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Eduardo exalta participação de todos na construção do Tocantins e diz que Siqueira “não nasceu para ser ponto de convergência, mas de transformação”

Ex-senador Eduardo Siqueira Campos, emocionado, no velório do pai (Foto: Luís Gomes/Coluna do CT)

Filho que acompanhou a carreira política do criador do Tocantins, Siqueira Campos, o ex-senador e ex-prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos, chegou ao velório do pai no Palácio Araguaia por volta das 9h20 desta quarta-feira, 5, momento em que a presença popular era forte e já formava uma extensa fila para dar o último adeus ao maior líder tocantinense. Autoridades e políticos também já lotaram o salão de entrada.

ESTA HISTÓRIA NÃO É DE UMA PESSOA

Emocionado, Eduardo Siqueira Campos reservou um tempo para falar com a imprensa. Apesar de todo reconhecimento dado ao pai pela criação do Estado, o político fez questão de destacar a participação de todos. “As pessoas costumam dizer que são gratas a ele. E ele me pedia: ‘inverta e diga: sem eles, não haveria o show, o baile’. Não existe um ator principal, mas construção de uma peça, a narrativa de uma história. Esta história não é de uma pessoa. Ele apenas portou esta bandeira por um tempo, tomou uma decisão abrupta por optar por Palmas .Teve um enterro público por isto”, afirmou.

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PONTO DE TRANSFORMAÇÃO

O ex-senador seguiu com este raciocínio, valorizando até os opositores históricos. “Digo sempre, quem o apoiou, ajudou a chegar; quem o combateu, ajudou a melhorar. Então o sentimento é igual. Meu respeito é imenso por todas as discordâncias. Ele [Siqueira Campos] não nasceu para ser ponto de convergência, nasceu para ser ponto de transformação”, destacou Eduardo, que também exaltou o Palácio Araguaia, o primeiro prédio público do Tocantins. “Esta construção, talvez muitos não tenham tido o tempo para olhar cada azulejo assentado, que teve uma palavra dele, uma razão de ser”, afirmou.

PEDI QUE NÃO O MATASSEM ANTES DA HORA

Eduardo disse que nunca se preparou ou esteve preparado para falar sobre a morte do pai. “Esqueçam! Aqui está só o filho, só o sentimento”, admitiu. O político agradeceu ao “carinho” e “respeito” dos veículos, e criticou duramente a propagação de notícias falsas. “Pedi às pessoas que optassem pela verdade, que não o matassem antes da hora”, disse o político emocionado, lamentando um episódio de uma informação inverídica que recebeu mais de 20 mil cliques.

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