Donizeti argumentou ao CT que o recurso apresentado em conjunto com Milne Freitas tinha como objetivo “defender a imagem” do Partido dos Trabalhadores. “Nós ficamos com o entendimento de que a posição que o PT tomou [apoiar Carlos Amastha] transfigura o que o partido não é: desleal, ingrato”, disse. Neste sentido, o primeiro suplente de senador exaltou a postura de Kátia Abreu durante o processo de impeachment enfrentado por Dilma Rousseff
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“Depois de tudo que a senadora Kátia Abreu fez, enfrentou e enfrenta na defesa de bandeiras históricas nossas, na lealdade à [ex-presidente] Dilma [Rousseff], apoiarmos uma candidatura para derrotar a dela seria muito ruim para o PT. Isso não faz parte da nossa história e nem é a nossa imagem ser traidor, ingrato”, acrescentou Donizeti Nogueira.
Segundo Donizeti Nogueira, o diretório nacional já estabelece por resolução que deve acompanhar as discussões envolvendo eleições estaduais. O petista acrescenta também que boa parte dos membros da direção estadual acompanham o entendimento defendido no recurso. “Nossa posição política, que representa 42% do diretório, ainda acha que isso mancharia a história do PT, por isso recorremos”, disse.
“Quando a maioria abandonou o PT e Dilma Rousseff, Kátia Abreu ficou”, finalizou Donizeti Nogueira.
O CT também entrou em contato com Milne Freitas, mas o co-autor do recurso não atendeu as ligações ou respondeu a mensagem enviada.