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Mourão tem o maior patrimônio entre candidatos a governo; Irajá e Dimas registram redução do valor de bens entre eleições

Em cima, a partir da esq., Wanderlei, Dimas, Coronel Ricardo e Luciano; embaixo, a partir da esq, Mourão, Irajá, Karol e Carmen (Foto: Montagem Coluna do CT)

O processo eleitoral deste ano no Tocantins começa marcado pelo fato de contar com o maior número de candidatos da história: oito nomes. A diferença entre as opções vai de partido político a plano de governo, mas também passa por patrimônio. Com o registro junto à Justiça Eleitoral, os políticos tiveram que apresentar uma declaração de bens. A Coluna do CT fez um levantamento destes dados.

Novatos

A professora Carmen Hannud (PCO) participa da sua primeira eleição. A comunista declara possuir R$ 108.342,92, entre imóveis e aplicações. Também na disputa por um cargo eletivo pela primeira vez, Karol Chaves (Psol) diz ter R$ 66 mil em bens, especificamente dois veículos, um de R$ 56 mil e outro de R$ 10 mil. Entre os novatos, o mais rico é Ricardo Macedo (PMB), que declarou ter um patrimônio de R$ 905 mil, também entre casas, carros e terrenos.

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Patrimônio 26,6% maior em dois anos

Indicação da Democracia Cristã para o Palácio Araguaia, o médico Luciano de Castro (DC) chega para a sua quarta eleição seguida. Desta vez, o candidato declarou ter R$ 3.856.900,00 em bens, tendo na lista terrenos, veículos e cotas de capital. Há dois anos atrás, quando tentou uma vaga na Câmara, o político tinha um patrimônio de R$ 3.045.495,52, um crescimento de 26,6%. Em 2018, o valor declarado foi semelhante a este ano: R$ 3.720.291,66.

Mais rico

O maior patrimônio entre os candidatos a governador é de Paulo Mourão (PT), com R$ 6.686.462,39 em bens como imóveis, ações, depósitos, entre outros. O patrimônio do petista em 2022 é 76.3% maior do que os R$ 3.792.111,02 declarados em 2018, quando disputou uma vaga no Senado Federal. Em 2014, o político tinha apenas R$ 1.424.321,62.

Na casa dos R$ 2 milhões

Atual governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos) possui R$ 2.200.646,94 em 2022, o que o coloca na 2ª colocação em bens. O patrimônio do candidato à reeleição cresceu cerca 39,3% em quatro anos. Em 2018, quando disputou a vice-governadoria, o político tinha um patrimônio de R$ 1.579.100,00. Em 2014, o valor declarado foi de R$ 1.609.100,00.

Queda no patrimônio I

Logo atrás de Wanderlei Barbosa aparece o senador Irajá Silvestre (PSD), com R$ 2.051.587,15 declarados em 2022. O parlamentar foi um dos poucos que viram uma redução no patrimônio entre eleições. Em 2018, ele afirmou à Justiça Eleitoral ter R$ 5.237.731,19, uma queda de 60,83% em quatro anos. Em 2014, o político disse ter R$ 5.750.552,90.

Queda no patrimônio II

Já Ronaldo Dimas (PL) chega para disputar o Palácio Araguaia com um patrimônio de R$ 548.208,90. O liberal também registrou queda no valor dos bens em comparação ao último pleito que participou, em 2016, quando disse possuir R$ 1.041.610,81, uma queda de 47,36%. Em 2012, o político tinha valor semelhante: R$ 927.206,68.

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