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Com queda da ponte JK, Ageto revela que tráfego na região quintuplicou e quer que DNIT assuma rodovias até conclusão da nova estrutura

Estrutura remanescente da Ponte Juscelino Kubitschek após implosão (Foto: Reprodução/Instagram/Prefeitura de Estreito)

Em nota, a Agência de Transportes, Obras e Infraestrutura (Ageto) afirma que o tráfego na região do Bico do Papagaio quintuplicou devido a queda da ponte na BR-226, entre Aguiarnópolis e Estreito (MA). Diante disto, a Ageto destaca que tem fiscalizado o peso das cargas nas rotas alternativas. “Está passando o tráfego equivalente a meses na época em que a ponte existia. A Ageto está fiscalizando para minimizar os danos nas rodovias estaduais, que não foram projetadas para esse peso e fluxo de veículos”, esclarece.

CESSÃO DE USO

A Ageto também revela expectativa com a assinatura de um termo de cessão de uso com o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT). “Ageto não pleiteia nenhuma indenização do Governo Federal, só busca que o DNIT cuide dos trechos das rotas alternativas até a conclusão da obra da nova ponte e devolva-os, no mínimo, nas mesmas condições de quando os receberam”, argumenta.

ANÚNCIO

Leia a íntegra da manifestação da agência:

“A Agência de Transportes, Obras e Infraestrutura (Ageto) informa que está fazendo a fiscalização do peso de cargas nas rotas alternativas da ponte entre Aguiarnópolis (TO)/Estreito (MA), na região do Bico do Papagaio, em virtude do tráfego ter quintuplicado devido a queda da ponte na BR-226.

Atualmente, nos trechos das rotas alternativas, por dia, está passando o tráfego equivalente a meses na época em que a ponte existia. A Ageto está fiscalizando para minimizar os danos nas rodovias estaduais, que não foram projetadas para esse peso e fluxo de veículos.

As fiscalizações vão continuar 24hs por dia, para o bem dos usuários das rotas alternativas, para garantir que esses trechos não sejam danificados.

Manutenção

A Ageto espera que em breve seja celebrado um Termo de Cessão de Uso para que tanto a manutenção das rotas alternativas, quanto a fiscalização de peso, passem aos cuidados do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT), até que o trânsito volte à ponte na BR-226.

Ageto não pleiteia nenhuma indenização do Governo Federal, só busca que o DNIT cuide dos trechos das rotas alternativas até a conclusão da obra da nova ponte e devolva-os, no mínimo, nas mesmas condições de quando os receberam, sem causar prejuízos à população tocantinense e ao Governo do Estado, que tem feito enormes esforços para melhorar as condições das estradas estaduais.

A Ageto informa ainda, que teve que remanejar todo o pessoal da região para a manutenção desses trechos, penalizando parte da região do Bico do Papagaio, porque concentrou todos seus esforços nas rotas alternativas.”

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