Cleber Toledo – Coluna do CT

Educação de Araguaína entra em greve por progressões, PCCR dos servidores administrativos e cumprimento do Piso Nacional

Servidores da rede de ensino mobilizados em frente à Secretaria de Educação de Araguaína (Foto: Divulgação/Sintet)

Os servidores da rede de ensino de Araguaína iniciaram greve nesta quinta-feira, 8, após assembleia promovida durante a paralisação de quarta-feira, 7. A deflagração do movimento paredista já foi comunicada ao município.  Conforme o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintet), a mobilização é resultado da “ausência de respostas concretas às reivindicações apresentadas reiteradamente” ao prefeito Wagner Rodrigues (UB).

PROGRESSÕES, PCCR E PISO

A categoria elenca como principais reivindicações: o pagamento das progressões funcionais; a aprovação e implementação do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) dos servidores administrativos e o cumprimento da Lei do Piso Nacional, com a devida implementação de 1/3 de hora-atividade para os professores. 

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BASTA BOA VONTADE DA GESTÃO PARA CUMPRIR A LEI

Presidente do Sintet de Araguaína, Rosy Franca defendeu a mobilização por meio da assessoria de imprensa. “A categoria deliberou pela greve porque está insatisfeita e reclama com direito pela valorização da carreira e pela garantia de direitos. Basta boa vontade da gestão para cumprir a lei que garante a hora-atividade dos professores. Já a pauta dos administrativos está estagnada; a carreira precisa evoluir”, afirmou.

TEMPO INDETERMINADO

A greve segue por tempo indeterminado a partir de 72 horas do comunicado ou até que a gestão municipal apresente propostas concretas de negociação e atendimento das demandas da categoria.

Mobilização dos profissionais de educação em Araguaína (Foto: Divulgação/Sintet)

MOBILIZAÇÃO

Os profissionais intensificaram nesta sexta-feira, 9, o movimento paredista com panfletagens nas avenidas Cônego João Lima e 1º de janeiro, região central do comércio local. O objetivo é dialogar com a população e denunciar o que chamam de “descaso da gestão do prefeito Wagner Rodrigues com a educação pública”. “Essa greve não é apenas por salários. É por dignidade, respeito e por um futuro digno para nossos estudantes. A educação de qualidade começa pela valorização de seus profissionais”, declarou Rosy Franca.

GESTOR NÃO PODE FAZER DE CONTA QUE NÃO ESTÁ VENDO

Diante da mobilização, o vereador Israel anunciou já ter acionada a Prefeitura de Araguaína para que abra imediatamente uma mesa de negociação com a categoria. “Até agora estão sem resposta. Precisam de respeito. Isto é sério demais. O gestor não pode fazer de conta que não está vendo”, afirma.

Confira o vídeo do vereador:

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