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Operação da PF contra suposto esquema de corrupção cumpre 18 mandados de busca e apreensão em 5 cidades tocantinenses e em Imperatriz

Agentes da Polícia Federal durante Operação Exprobo (Foto: Divulgação/Ascom/PF)

Com o objetivo de desarticular um grupo criminoso responsável por realizar fraudes em procedimentos licitatórios, atos de corrupção e desvio de recursos públicos, a Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira, 25, a Operação Exprobo. Cerca de 50 agentes cumprem 18 mandados de busca e apreensão em Palmas, Lagoa do Tocantins, Santa Maria do Tocantins, Augustinópolis, São Miguel do Tocantins e em Imperatriz, no Maranhão.

Desvios de fundos municipais

As investigações apuram a atuação de um grupo criminoso responsável por realizar fraudes licitatórias e desvio de recursos públicos em contratos envolvendo recursos de fundos municipais da saúde e da educação de 2017 a 2019.  Identificou-se, ainda, a possível participação de agentes públicos dos municípios nos fatos em apuração, que teriam favorecido as empresas investigadas nas licitações, em troca de valores depositados em contas destes.

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Robustecimento de provas

Com as ações de hoje, a Polícia Federal busca robustecer o conjunto probatório existente, com a obtenção de novas provas, fazer cessar a continuidade das ações criminosas, delimitar a conduta dos investigados, bem como identificar e recuperar ativos frutos dos desvios realizados.  Os investigados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de fraude à licitação, peculato, corrupção ativa, corrupção passiva e associação criminosa. 

Batismo

A palavra “exprobo” é derivada do latim “exprobare” que significa repreender, não concordar, fazendo referência aos atos ilícitos praticados pelos investigados.

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