Ícone do site Cleber Toledo – Coluna do CT

Sindiposto do Tocantins projeta desmobilização de caminhoneiros, mas avisa: “Pânico aumenta risco de desabastecimento”

Presidente do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Tocantins, Wilber Silvano (Foto: Divulgação/Sindiposto)

O presidente do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Tocantins (Sindiposto), Wilber Silvano, alertou em conversa com a Coluna do CT na manhã desta quinta-feira, 9, que a corrida aos postos pode ser a principal responsável por um ocasional desabastecimento. O sindicalista pede “tranquilidade” e projeta a desmobilização dos caminhoneiros diante do pedido feito pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Não há necessidade de corrida aos postos

Wilber Silvano pede para que a população “faça o que normalmente já faz diariamente”, ao contrário desta corrida aos postos. “Eu vi gente abastecendo galão, querendo colocar em tambor. Não há necessidade de fazer isso, se não fizerem, possivelmente não teremos desabastecimento nenhum”, argumenta o sindicalista, que citou a experiência que teve na greve dos caminhoneiros de 2018. “O que vendia em três, quatro dias, vendi em uma noite”, calcula.

ANÚNCIO

Desmobilização deve vir após manifestação de Bolsonaro

Na avaliação do sindicalista, os caminhoneiros devem seguir o pedido feito por Jair Bolsonaro para que liberem as estradas, visto que a manifestação é justamente de apoio ao governo federal. “Acredito sim que eles darão atenção ao pronunciamento, […] que vá haver uma desmobilização”, projeta. Wilber Silvano reforça que se houver “tranquilidade” no consumo, maior será o prazo para que a normalidade seja restabelecida sem nenhum prejuízo. “Toda vez que gera pânico aumenta mais risco de desabastecimento”, resume.

Sair da versão mobile