O presidente da Associação Comercial e Industrial de Gurupi (Acig), Jair Sakai, disse à Coluna do CT que o cancelamento do carnaval anunciado pela prefeita Josi Nunes (Pros) na quarta-feira, 6, “foi uma dura medida”, que atinge vários segmentos econômicos da cidade, principalmente rede hoteleira, bares e restaurantes. No entanto, ponderou, como o carnaval gera aglomerações, dificultando o controle sanitário, a medida é necessária. “Diante do risco à saúde, já que o número de casos de Covid-19 está com tendência de alta em varias partes do país”, afirmou Sakai.
Outros carnavais
Ele lembrou que vários outros carnavais de grandes cidades também estão sendo cancelados, como o do Rio de Janeiro, de São Paulo, Florianópolis, Recife, Belo Horizonte, Salvador, dentre outros.
Reunião com a sociedade
A prefeita Josi Nunes (Pros), com o Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE-Gurupi-Covid-19), coordenado pela Secretaria Municipal de Saúde, fez uma reunião nessa quinta-feira, 7, com representantes de vários segmentos da comunidade gurupiense para tirar dúvida sobre o novo decreto de enfrentamento à doença. Além do carnaval, estão proibidos “eventos culturais, artísticos, esportivos, educacionais, científicos, bem como festas em geral que causem aglomeração de pessoas, incluindo aqueles da Administração Pública ou por ela autorizados, a fim de evitar a contaminação e disseminação pelo coronavírus”.
Novidade, só o carnaval
Josi lembrou que a cidade está “em sinal de alerta” e, por isso, teve que tomar medidas. “Editamos um decreto que não é estranho. A novidade que está ali é apenas referente ao carnaval. Todas as outras medidas já estavam sendo tomadas em decretos anteriores”, ressaltou a prefeita. Entre outros, participaram da reunião representantes da Câmara de Dirigentes Lojistas de Gurupi (CDL); da Acig e vereadores. (Com informações da Secom Gurupi)