O presidente da seccional tocantinense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Gedeon Pitaluga, solicitou na sessão extraordinária do conselho federal da entidade desta terça-feira, 9, que a direção nacional acompanhe o caso do advogado Lukas Custódio, que foi detido com os pés e as mãos algemadas após uma ação das polícias da Guarda Metropolitana de Palmas no dia 6 de fevereiro.
OAB cobrou expulsão de guardas
O caso provocou a reação imediata por parte da OAB do Tocantins por ter considerado que a ação é um caso de violação de direitos humanos e das prerrogativas do advogado. Gedeon Pitaluga já se reuniu com o secretário da Segurança Pública e Mobilidade Urbana de Palmas, coronel da reserva Luiz Cláudio Gonçalves Benício, e aguarda resultado de um processo administrativo contra os agentes envolvidos. O dirigente da Ordem defende a expulsão dos guardas.
Revolta
Gedeon Pitaluga voltou a defender punição aos envolvidos após a sessão do conselho federal. “O fato causou revolta em toda classe pelo flagrante desrespeito não apenas às prerrogativas da advocacia. O que houve no caso foi uma violação de direitos fundamentais do cidadão, em que um advogado no exercício da profissão foi algemado pelos pés e mãos, como se um animal fosse. Foi uma ação aviltante e desumana que merece medidas duras e rigorosas em face de quem cometeu esse tratamento similar à tortura”, ressaltou.
Direção nacional vai acompanhar as medidas institucionais do caso
Em favor da manutenção do respeito à cidadania, o Conselho Federal da OAB deve acompanhar o desagravo que será analisado pelo Conselho Estadual da Seccional Tocantins e acompanhará nacionalmente as medidas institucionais sobre o caso. A Procuradoria de Prerrogativas acompanha o caso para que os envolvidos sejam punidos rigorosamente pelos seus atos.