Reportagem do jornal O Estado de S.Paulo aponta o empresário tocantinense Jassonio Costa Leite como “o maior grileiro de terras indígenas da Amazônia”. Segundo o jornal, ele chegou a ser multado pelo Ibama em R$ 105,5 milhões por ter desmatado uma área equivalente a mais de 21 mil campos de futebol em uma terra indígena no Pará.
Ligações diretas com políticos
Conforme o Estadão, Jassonio Costa Leite mantém relações diretas com políticos em Brasília, frequenta gabinetes no Congresso Nacional e é apoiador do presidente Jair Bolsonaro, já tendo conversado com o chefe do Executivo em suas paradas matinais no “cercadinho” do Palácio do Alvorada, local onde o presidente reúne defensores de seu governo na saída da residência oficial.
Grupo para invadir terras indígenas
Ainda de acordo com o Estadão, o empresário, segundo o Ibama, lideraria um grupo formado para invadir terras indígenas, fazer loteamento e vender as áreas dentro do território protegido. Jassonio, diz o jornal, foi um dos principais responsáveis pelo processo de grilagem da terra indígena Ituna-Itatá, em Senador José Porfírio (PA). A região registrou um dos maiores índices de desmatamento ilegal em toda Amazônia entre 2018 e 2020.
Outro lado
O Estadão diz que tentou contato com Jassonio Costa Leite por meio de diversas empresas de pequeno porte que o empresário tem em seu nome, mas não obteve resposta. A Coluna do CT também tentou encontrá-lo, mas sem sucesso.