Superintendente da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Tocantins, Hallison André Araújo de Melo conversou com a Coluna do CT no fim da manhã desta quinta-feira, 29, para reforçar a defesa da realização do concurso da corporação no dia 9 de maio. Ofício com pedido de apoio ao governador Mauro Carlesse (PSL) foi formalizado na segunda-feira, 26. O certame conta com 3.933 candidatos que realizarão a prova em Palmas.
Previsão orçamentária para concurso é para 2021
Entre as argumentações pela manutenção do certame está a previsão orçamentária de 2021. “Este concurso é uma luta de muito tempo devido ao número de policiais bastante reduzido. Existe todo um processo. A gente [PRF] está na Lei Orçamentária Anual (LOA). Caso não aconteça este ano, a gente não teria condições no ano que vem”, defendeu o superintendente.
Isonomia
Hallison André destaca que a defesa pela manutenção do concurso é uma iniciativa de todas as superintendências do País e que tem o aval do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Conforme o tocantinense, os demais estados sinalizaram favoráveis a ceder e permitir o certame no dia 9. Entretanto, caso uma unidade da federação barre, todo o processo deverá ser adiado. “Comprometimento de todo o certame devido o princípio da isonomia para os candidatos”, pontua.
Segurança sanitária
O superintendente tocantinense também defende que há segurança sanitária suficiente para a realização do certame, citando a evolução da vacinação contra a Covid-19 e diminuição nos índices de contaminação, mas destaca em especial a credibilidade dos protocolos da Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe). “Devido a confiabilidade da bancada. Tem um critério, um longo histórico de segurança”, comenta. Como exemplo, Hallison André cita que a divisão da aplicação da prova em Palmas em dez locais diferentes, em um certame em que apenas duas universidades já teriam capacidade para receber os cerca de 4 mil candidatos.
Aguarda resposta
O superintendente da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Tocantins afirma que tanto o Estado quanto a Capital já tem ciência das reivindicações, mas ainda não houve resposta sobre o pleito.