Nem todos os líderes do Tocantins ficaram satisfeitos com a concessão da BR-153, no trecho de Aliança (GO) a Anápolis (GO), num total de 850,7 quilômetros. O ex-deputado Paulo Mourão (PT) avaliou que foi entregue patrimônio público à iniciativa privada por um valor muito baixo.
R$ 1,28 bilhão
O leilão, ocorrido na quinta-feira, 29, foi vencido pelo consórcio Eco 153, formado pela EcoRodovias e GLPX Participações SA, que ofereceu R$ 1,28 bilhão, dos quais R$ 320 milhões vão para o Tesouro Nacional e R$ 960 milhões – 75% do valor da outorga — para uma conta e serão usados para antecipar as obras de duplicação no trecho tocantinense.
Modelo “ultraliberal”
Mourão ainda defendeu que o pedágio — de R$ 10,218 — é mais caro que em alguns trechos de São Paulo. Além disso, o ex-deputado disse acreditar que esse custo vai encarecer os produtos que chegam ao Tocantins. “Um modelo ultraliberal, que vai aumentar tudo. Não se pensou as regiões mais pobres”, argumentou o petista.