Membros da direção da seccional tocantinense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) estiveram reunidos nesta segunda-feira, 24, com o secretário da Segurança Pública, Cristiano Sampaio, e com a delegada-geral da Polícia Civil, Raimunda Bezerra de Souza, para reivindicar celeridade na solução dos crimes praticados contra a advocacia. A audiência acontece após o criminalista Nalo Rocha Barbosa ter sido alvo de um atentado na sexta-feira, 21, em Taguatinga. O profissional teve o portão de casa e o carro atingido por um tiro de escopeta.
Atentado a todo o sistema judicial
Presidente da Ordem, Gedeon Pitaluga cita a importância de solucionar estes delitos contra a advocacia. “Crimes que sejam decorrentes da atividade profissional de advogados ou advogadas precisam ser apurados com celeridade e punidos com o maior rigor possível. Não se trata apenas do atentado a uma pessoa, mas de um atentado a uma classe inteira e ao próprio sistema judicial, destacou.
Confiança nas instituições
Alvo do atentado, Nalo Rocha também esteve presente no encontro e ressaltou confiar no devido processo legal. “A agressão nos leva a uma sensação de impotência sem precedente, pois somos defensores do Direito, em respeito às leis vigentes. O que fazer numa situação dessa? Fazer Justiça com as próprias mãos? Não, estaremos nos igualando ao criminoso e afrontando conceitos que defendemos diariamente. Não podemos deixar de confiar nas instituições, no Poder Judiciário e no Poder de Polícia”, ponderou.
Cumprimento de todas as etapas da investigação
Cristiano Barbosa Sampaio se comprometeu em averiguar o caso e tomar as medidas necessárias e tomar as medidas necessárias caso confirmadas as denúncias. “É importante que a gente ouça para avançar e cumprir todas as etapas desta investigação. Isso é imprescindível para que possamos garantir não somente a segurança do cidadão em si, mas do advogado no exercício da sua profissão”, disse o secretário.
São averiguados com a celeridade necessária
Raimunda Bezerra de Souza também se comprometeu a averiguar os casos com a celeridade que eles exigem para proteger tanto o cidadão quanto a advocacia. “Os atos de violência contra os advogados no Estado do Tocantins tão logo chegam ao conhecimento da Polícia Civil, através da Secretaria de Segurança Pública, são averiguados com a celeridade necessária. Porque entendemos que esse tipo de ato ataca não apenas os advogados, mas todo o Sistema de Segurança Pública e de Justiça”, disse a delegada-geral.