Inquérito do Ministério Público do Tocantins vai apurar suposta inércia da Prefeitura de Peixo no combate à pandemia da Covid-19. Autor do procedimento, o promotor Mateus Ribeiro vê falta de posicionamento e fiscalização por parte da gestão diante de aglomerações em pontos comerciais e em locais às margens do rio Tocantins, bem como em festas clandestinas, sem que qualquer pessoa tenha sido autuada. É cobrado a aplicação de multas e autos de infração aos que descumprirem as normas sanitárias. O prefeito Cezinha Pereira (MDB) e as secretárias da Saúde, Fabiana Nascimento, e do Turismo, Rosilene Souza, foram oficiados para se manifestarem.
Medidas mais restritivas
Titular da Secretaria Municipal da Saúde (Semus), Fabiana Nascimento admitiu à Coluna do CT ter dificuldades com as fiscalizações, principalmente com o aumento no número de visitantes. “Infelizmente, apenas a Vigilância Sanitária não consegue inibir a prática de aglomeração em locais onde existe a presença de muitos turistas, que adentram ao município e, na maioria das vezes, não estão em condições sóbrias para abordagem, colocando em risco a segurança dos fiscais”, argumentou. Por outro lado, a gestora revela que o Comitê de Crise da Covid-19 está fazendo um “estudo técnico” de um novo decreto com “medidas mais restritivas” e cobrando apoio de todos os entes dentro deste contexto pandêmico. “Recebemos muito respeitosamente e procederemos a resposta ao inquérito instaurado à altura, uma vez que não é de interesse do Poder Executivo criar nenhum confronto com os poderes constituídos”, comentou ainda.