O Carrefour assinou um termo de ajustamento de conduta (TAC) no valor de R$ 115 milhões para ações de combate ao racismo. O acordo é resultado de um processo que a empresa responde pela morte de João Alberto Silveira Freitas, homem negro assassinado em uma unidade da rede, em Porto Alegre, em novembro do ano passado. O tocantinense Marlon Reis participou das negociações como advogado da Educafro, entidade que luta pelo acesso à educação da comunidade negra. “Acabo de assinar o maior acordo da América Latina em ações civis públicas em defesa do povo negro. […] O grupo assume o compromisso de pagar a maior indenização do gênero. Serão R$ 115 milhões. Desse montante, R$ 68 milhões irão diretamente para bolsas de estudo destinadas a pessoas negras. Milhões irão para projetos de empreendedorismo negro. 30 mil pessoas negras serão contratadas pelo Carrefour nos próximos anos. São algumas das muitas vitórias de todos os brasileiros e brasileiras”, disse nas redes sociais.
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