A Confederação Nacional de Municípios (CNM) consultou 2.362 prefeituras entre terça-feira, 16, e sexta-feira, 19, para fazer uma balanço sobre as medidas de proteção contra a Covid-19 e também sobre a vacinação. Uma dos principais questionamentos da consulta da entidade foi quanto ao uso das máscaras de proteção facial.
Mais de 80% mantêm exigência de máscara em todos os casos
Do universo consultado, 2.311 localidades (97,8%) confirmaram que o uso da máscara continua obrigatório em ambientes privados, enquanto apenas 38 municípios (1,6%) não fazem mais esta exigência. Já quanto aos ambientes públicos, entre as 2.362 prefeituras que responderam o questionamento, 88,6% (2.093) revelam que mantêm a obrigatoriedade da proteção e apenas 10,7% (252) não estão mais exigindo o uso neste cenário.
Máscaras devem continuar sendo utilizadas
A pesquisa também aponta que 90,7% (2.143) dos gestores vão manter a obrigatoriedade da máscara em determinados ambientes mesmo com toda população vacinada. No Tocantins, Araguaína já dispensou o uso da proteção facial, sob protestos da Defensoria (DPE) e Ministério Público (MPE). Entretanto, o município ignorou as orientações e deve ser acionado na Justiça.
Vacinação em dia na maioria dos municípios
A 31ª edição da pesquisa, que passa a ser quinzenal, mostra ainda os seguintes cenários: falta de vacinas; distribuição e aplicação dos imunizantes; e falta de imunizantes para a dose de reforço. Quando o assunto é disponibilidade de imunizantes, a última semana registrou o melhor quadro até o momento, pois apenas 336 (14,2%) municípios afirmaram ter ficado sem vacinas, enquanto 2.014 cidades (85,3%) disseram que a vacinação ocorreu normalmente.
Passaporte da vacina é baixo
De acordo com a pesquisa, em 2.003 (84,8%) dos pesquisados, a quantidade de vacinas distribuída está adequada, porém, 218 gestores (11,9%) afirmaram terem recebido mais imunizantes do que o necessário. Sobre o passaporte da vacina, 380 municípios (16,1%) já editaram decreto ou norma similar com a obrigatoriedade da vacinação para frequentar espaços coletivos públicos. Em 1.933 cidades (81,8%) não existem tais medidas.