O governador interino Wanderlei Barbosa (sem partido) está negociando uma filiação ao Progressistas, atualmente sob o comando da senadora Kátia Abreu. Os dois tem se aproximado nos últimos dias. O gestor assumiria a presidência do diretório estadual caso a parlamentar seja confirmada como ministra do Tribunal de Contas da União (TCU) em substituição a Raimundo Carreiro, que se prepara para antecipar aposentadoria. A informação é do Metrópoles. Conforme o veículo nacional, apesar das negociações estarem avançadas, o ingresso na sigla só acontecerá com o impeachment de Mauro Carlesse (PSL).
E o PDT?
Inicialmente, a ida de Wanderlei Barbosa ao Partido Democrático Trabalhista (PDT) era tida como certa. O governador interino chegou a acertar os detalhes com o presidente nacional da sigla, Carlos Lupi, em setembro. Dirigente pedetista no Tocantins e secretário da Infraestrutura, Jairo Mariano também garantiu a filiação do gestor logo após a posse como interino.
Mudança de rota
A conversa aberta por Wanderlei Barbosa com o Progressista acontece após aliados alertarem para os riscos de um ingresso no PDT. Isto porque a nível nacional a sigla trabalha a pré-candidatura à presidência de Ciro Gomes, oposicionista ferrenho de Jair Bolsonaro. Assim, o governador poderia se indispor com o Palácio do Planalto, do qual o Tocantins é dependente.
Sem partido desde 2019
O último partido de Wanderlei Barbosa foi o PHS, pelo qual elegeu-se vice-governador na eleição suplementar e ordinária de 2018. A agremiação não atingiu a cláusula de barreira e foi extinta em setembro de 2019, e desde então o governador interino não tem filiação partidária