Nessa terça-feira, 25, nada menos do que 15 deputados reunidos na Assembleia discutiram o convite individual que os senadores Kátia Abreu, presidente regional do PP, e Irajá, presidente regional do PSD, têm feito para conversar com os parlamentares. Eles disseram não ter nada contra a senadora, que avaliaram como “competente e trabalhadora”, mas defendem que a conversa tem que ser coletivamente, ou seja, com todo o grupo.
Nome de Irajá está, sim, no jogo
Quem já esteve com Irajá relatou na reunião o que a Coluna do CT informou esta semana: que o nome do senador não está nada descartado para o governo do Tocantins. Mais que isso, segundo esses deputados contaram ao grupo, uma possível candidatura de Irajá seria o plano B dos Abreus, caso a aliança com o governador interino Wanderlei Barbosa (sem partido) não avance.
Com Wanderlei ou candidatura própria
Os parlamentares disseram aos colegas que Irajá mostrou-se comprometido com a campanha de reeleição do governador, mas também não vê problema em ir para a disputa, caso necessário. Como o mandato de senador dele vaia até 2026, não perde nada se entrar na disputa pelo Palácio Araguaia este ano.
Chapas prontas
O que também os deputados disseram que estão com o pé atrás com os Abreus é que eles já teriam prontas suas chapas de federal e estadual. Assim, questionam, como poderiam ser absorvidos no projeto da família de senadores.
Senadora de Wanderlei ou deputada de Irajá
Em relação a Kátia, disseram os deputados estaduais na conversa, ela está pronta para ser candidata a senadora de Wanderlei, mas não descarta até mesmo disputar vaga de federal, no caso de uma candidatura de Irajá ao governo do Tocantins.
Até 170 mil votos
Os parlamentares contaram ao grupo que Kátia calcula chegar a até 170 mil votos para a Câmara, o que garantiria vaga a ela e a pelo menos outro nome da chapa, sem considerar que os votos dos demais candidatos poderiam assegurar ainda mais cadeiras ao grupo.
O outro lado
Irajá afirmou à Coluna do CT que “o governador e a senadora que possuem mandatos constituídos democraticamente pelo voto popular têm o direito de disputar suas reeleições”. “Mas não tenho nenhuma vocação para ser plano B principalmente porque tenho um mandato a cumprir”, assegurou.
- Matéria atualizada às 14h07