A rapidez do Palácio
Pessoas próximas da senadora Kátia Abreu (PP) questionam a rapidez do Palácio em despachá-la. Defendem que o apoio do senador Irajá e de seu PSD ao pré-candidato a governador Osires Damaso (PSC) foi “só uma desculpa” para afastar a parlamentar da base governista.
Briga por espaço
Para essas fontes, a causa última do afastamento de Kátia, a insatisfação dos deputados estaduais, seria, na verdade, em função da disputa por espaço no governo Wanderlei Barbosa (Republicanos). Esses aliados afirmam que, ao receber a senadora, obviamente, o Palácio teria que dar espaço também a seus aliados na máquina. E, defendem, isso significaria menos cargos para os deputados e a razão, portanto, de estarem incomodados com Kátia.
30 dias sem contato
Kátia, contaram a essas pessoas próximas, ficou 30 dias sem contato com o governador. Segundo elas, Wanderlei não atendia as ligações nem respondia as mensagens enviadas. A senadora, dizem esses aliados dela, sequer era mais convidada para o avião nas viagens do governador pelo Estado.
Relação esfriou
Por fim, a relação esfriou ao ponto de Kátia ter preferido não usar da palavra num evento no Palácio semana passada.
São um grupo só
No governo, a leitura, como a coluna já afirmou, é que foi Kátia que deixou o Palácio, quando o filho dela, Irajá, declarou apoio a Damaso. Como disse o secretário da Governadoria, Jairo Mariano, para o governo, mãe e filho são um grupo político só. Essas pessoas próximas da parlamentar também questionam essa leitura e entendem que se trata de dois senadores da República e presidentes de dois partidos, portanto, não se daria aí uma relação familiar, mas política.
Admite Senado
À coluna, o deputado federal Eli Borges (PL) não descartou a possibilidade aventada pelo pré-candidato a governador de seu partido, Ronaldo Dimas, de concorrer à vaga de senador. “É um fato novo, mas as tratativas dos próximos 15 dias definirão o rumo que vou tomar e pesquisas internas revelam uma possibilidade real”, afirmou o parlamentar.
Pé no chão
De toda forma, Eli ressaltou que é “pé no chão” e que não pode no momento abrir do projeto de federal. “No momento, sigo firme para a reeleição. Vejamos o que o amanhã nos espera”, propôs.
Filho vai para estadual
Por falar em Eli, foi o filho dele, Tiago Borges (PL), quem o representou no lançamento da pré-candidatura ao Senado do ex-governador Mauro Carlesse (Agir), em Gurupi, na noite dessa quarta-feira, 6. Tiago é pré-candidato a deputado estadual.
Reciprocidade de Josi
A enorme movimentação de Carlesse em Gurupi surpreendeu quem foi ou passou “por acaso” por lá para sentir a força do evento. A prefeita Josi Nunes (UB) mostrou-se determinada a devolver o apoio total que teve do ex-governador na eleição dela em 2022. Não só colocou a cara, e ignorou os desgastes de Carlesse, como vai coordenar a campanha dele.
Vice-prefeito também com Carlesse
Também empenhado em prol do ex-governador, seu fiel escudeiro e vice-prefeito de Gurupi, Gleydson Nato, pré-candidato a deputado estadual.
De Araguaína para Gurupi
O evento foi prestigiado também pelo presidente eleito da Câmara de Araguaína, Marcos Duarte (SD).
Vanessa lança pré-candidatura
A vereadora de Paraíso Vanessa Alencar (UB) vai lançar sua pré-candidatura a deputada federal no dia 14, no Teatro Cora Coralina, na cidade, às 19 horas.
Pit stop
Este colunista vai fazer um pit stop para recarregar as baterias. Até sábado, 9, ficarei numa praia paradisíaca no interior. Depois só poderei pensar em descanso após as eleições. Como prevejo um segundo turno no Tocantins depois de 32 anos, numa eleição ordinária (o último foi em 1990), descansar mesmo, então, só a partir de novembro. Na segunda, 11, retomamos a coluna.