O coletivo Somos resolveu ignorar a candidatura ao Senado de Carlos Amastha (PSB) e selou na segunda-feira, 5, apoio à reeleição da atual detentora da vaga, Kátia Abreu (Progressistas). Coordenador de comunicação do grupo, Eduardo Azevedo explicou a decisão. “Existem pautas que discordamos, mas existem outras em que há convergência de pensamentos e defesas. A defesa da [ex-presidente] Dilma [Rousseff, PT] e sua lealdade durante o golpe, o trabalho duro em prol da aquisição de vacinas e no enfrentamento da pandemia da Covid-19 são algumas delas. Com uma polarização do cenário ao Senado se consolidando no Tocantins, o Somos não pode se furtar neste debate. Assim como outras candidaturas de esquerda, e após uma decisão coletiva, também vamos acompanhar a candidata de Dilma no Tocantins”, avaliou.
DIVERGÊNCIAS
Filiado ao Partido Socialista Brasileiro (PSB), o coletivo Somos divergiu das decisões da direção estadual. Sob o comando justamente de Carlos Amastha, a sigla resolveu subir no palanque do candidato a governador do Partido Liberal (PL), Ronaldo Dimas, nome do presidente Jair Bolsonaro (PL) no Tocantins. O cenário levou o grupo para a campanha de Paulo Mourão (PT) ao Palácio Araguaia, que tem Lula da Silva (PT) como nome para o Palácio do Planalto. Nacionalmente, o PSB está coligado com o Partido dos Trabalhadores.