TRANQUILIDADE
Dois respeitados institutos de pesquisa mostram que o governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) deve mesmo ser reeleito com tranquilidade neste domingo. O Vetor indica uma vitória com 63% dos votos válidos e o Ipec, com 56%.
NÃO SERÁ ESCANTEADO
Assim, já se especula como será o próximo governo. Uma coisa Wanderley já disse no último comício em Gurupi: seu vice, Laurez Moreira (PDT), não será escanteado como o governador alega ter sido por seu antecessor, Mauro Carlesse (Agir), do qual foi companheiro de chapa na eleição suplementar e na ordinária de 2018. Na cidade de Laurez, Wanderlei garantiu que seu vice terá papel importante em seu segundo mandato. Os dois são muito próximos e fizeram dobradinhas algumas vezes, quando Laurez disputou vaga de federal e Wanderlei de estadual.
EXCELENTE CLIMA
O candidato a vice rasgou elogios à coluna ao que chamou de “excelente clima” na majoritária governista nesta campanha, incluída aí a senadoriável do grupo, Dorinha Seabra Rezende (UB).
HOMENS FORTES DE WANDERLEI
Outros quatro nomes são vistos como homens fortes de um possível segundo governo Wanderlei: o presidente da Agência Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto), Márcio Pinheiro, que é tido como competente e muito sério; e os secretários da Fazenda, Júlio Edstron Santos; do Planejamento, Sergislei Silva de Moura; e o ex da Agricltura e Pecuária Jaime Café, que deixou a gestão para atuar na coordenação da campanha, mas deve reassumir a pasta.
APROVAÇÃO RECORDE
Ainda sobre as pesquisas, um dado comemorado pelo Palácio foi a aprovação recorde do governo mostrado pela Vetor, quase de 90%, apesar de Wanderlei estar a apenas 11 meses no comando do Estado. O resultado de ótimo, bom e regular passou de 85% para 89%.
VOADEIRA NO ADVERSÁRIO DO FILHO
O candidato a governador do PL, Ronaldo Dimas, em seu último comício em Araguaína, partiu com todas as forças para cima do candidato a deputado federal Alexandre Guimarães (Republicanos), mas sem citar o nome. “Não passa de um aproveitador… Para quê esse cara quer ser deputado? Ninguém nem conhece… Parece até que saiu corrido do Pará e veio para aqui para ser deputado federal, falando que é de Araguaína”, disparou Dimas em sua fala sobre Guimarães, forte concorrente direto do filho do candidato a governador e que disputa a reeleição, Tiago Dimas (Podemos).
EM FAVOR DE TOINHO
No discurso, o candidato do PL continuou nos disparos e avisou que quem vota em Guimarães, na verdade, estará votando mesmo no presidente da Assembleia, Toinho Andrade, também candidato a federal pelo Republicanos.
APOIO DOS DOIS LADOS
A preocupação da campanha da senadora Kátia Abreu, assim que disseminado o vídeo do apoio declarado a ela pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi também fazer repercutir a mensagem em seu favor do ministro-chefe da Casa Civil, senador Ciro Nogueira (PI), que é presidente nacional do partido dela, o Progressistas. O objetivo foi mostrar que Kátia contava com o apoio os dois lados do radicalismo tóxico do Brasil, o lulismo e o bolsonarismo.
APOIO DE SARNEY E DE ROMÁRIO
Além de Lula e Nogueira, Kátia também divulgou vídeos de apoio declarado à sua reeleição pelo ex-presidente José Sarney e pelo senador e ex-jogador da seleção Romário.
SÓ EM UMA
Por falar nos Abreus, das 14 pesquisas divulgadas nesta semana, o candidato a governador Irajá (PSD) apareceu em segundo lugar em apenas uma, a do Instituto Methodus, contratada por ele mesmo.
DIFERENÇA GRANDE
O que mais chamou a atenção nas pesquisas Vetor e Ipec foi a grande diferença da candidata a senadora do UB, Dorinha Seabra Rezende, para Kátia. Esperava-se um disputa mais acirrada. No primeiro instituto a diferença chegou a 28 pontos (51% a 23% dos votos válidos) e, no segundo, a 18 pontos (45% a 27%). O impulso na campanha de Dorinha ocorreu nas últimas semanas e foi dado por Wanderlei, que passou a pedir votos para sua aliada, insistentemente.
COMO EM 2006
Foi a mesma estratégia que levou Kátia a vencer Eduardo Siqueira Campos em sua primeira campanha de senadora, em 2006, quando foi puxada pelo então governador Marcelo Miranda (MDB).