“Aprendi o Silêncio com os Faladores; a Tolerância com os Intolerantes; a Bondade com os maldosos; e, por estranho que pareça, agradeço a esses professores.” (Khalil Gibran).
Fico analisando, e não consigo compreender esse sentimento de ódio e critica incabível que parte majoritária do Agronegócio brasileiro mantém contra o Presidente Lula.
Antes de tudo, me apresento para os que não me conhecem. Meu nome Paulo Sardinha Mourão, engenheiro agrônomo e agropecuarista, com DNA de uma família de pecuaristas pioneiros do Estado do Tocantins; filho de Celso Alves Mourão e Aldenora Sardinha Mourão, portanto, com raízes neste Estado e com moral e conhecimento para tratar do assunto em tela.
O desenvolvimento do Agronegócio brasileiro começou o impulsionamento com o Presidente Lula.
- Incentivo às pesquisas, Biossegurança, Integração da lavoura e pecuária, Programa de Seguro e Credito Rural, Política de Energia renovável, Fortalecimento da Embrapa, Secretaria de assuntos internacionais e um Programa de adidos para atuação em Defesa da Agropecuária Brasileira no exterior para melhorar a defesa das relações Multilaterais com foco na comercialização dos produtos do Agronegócio Brasileiro.
- Ano 2005 – Lei de Biossegurança garantiu normas e controle dos transgênicos, bem como permitiu investimentos no setor, no qual assistimos a produtividade do milho subir 72% ha, a soja aumentou em 53% ha e algodão 37% ha.
No Governo Lula:
A Embrapa chegou aplicar mais de 1 bilhão de reais por ano em valores corrigidos, para se ter um comparativo, com o Governo Bolsonaro, que não valoriza, nem acredita na ciência e muito menos na pesquisa. Para este ano de 2022, a Embrapa tem somente 171 milhões de reais disponíveis no orçamento público.
No Governo Lula:
As reformas do Seguro Rural e do Credito Rural, até hoje considerado a maior Revolução Financeira da Agropecuária Brasileira:
1 – A Lei dos Títulos do Agronegócio no ano 2004.
1.1 – L.C.A. – Letras de Credito Agropecuária
1.2 – C.D.C.A – Certificado de Credito Agropecuário – Agronegócio
1.3 – C.P.R – Cédula do Produtor Rural
No Governo Lula – ano 2006
Com o descasamento entre Custos e Preços dos Produtos Agropecuários tivemos uma bolha de endividamento no campo.
O Governo Lula fez uma reestruturação no setor, no valor superior a 1 bilhão de reais, colocando novamente o Agro nos Eixos da Adimplência.
No Governo Lula:
Criou-se todas as bases econômicas e comerciais para o aumento das Exportações Brasileiras do setor do Agronegócio, que hoje superam a mais de 100 bilhões de dólares.
No Governo Lula: ano 2005
O Biodiesel incorpora a matriz energética. Além de combater a poluição, incorporou-se a soja no Programa de moagem, proporcionando assim ganho no valor de produção com metas para atingirmos 15% de Biodiesel no óleo diesel. Até agora este Governo Bolsonaro não permitiu esse avanço e travou em 10% o percentual de misturas.
No Governo Lula: ano 2006
Criou o Programa, através da Embrapa e Ministério da Agricultura, Programa de Integração Lavoura/Pecuária para melhorar o aproveitamento das áreas de terras desmatadas e ou degradadas, incrementando assim a produção agrícola e recuperando áreas agrícolas e de pastagens, e melhorando a renda do produtor.
No Governo Lula:
Se garantiu o direito de Propriedade, mas também se valorizou a agricultura familiar e ordenou-se uma Reforma Agrária pacifica e ordeira sobre os ditames da Legislação Constitucional, respeitando o Direito de propriedade, cláusula pétrea na nossa Constituição.
O desafio que faço aos senhores e senhoras defensores do Agronegócio e simpatizantes do Bolsonaro é que justifiquem porque não apoiar o Presidente Lula, o maior Presidente do Agronegócio na História do Brasil.
Acredito que os senhores não conseguirão nos justificar essa defesa, pois a questão me parece não ser simplesmente a defesa do Agro, a questão é puramente Ideológica!
Quem planta Fé e Trabalho, colhe sucesso, afeição e reconhecimento de um dos mais puros e eternos dos sentimentos: Gratidão.
Por isso, tenho esse reconhecimento e gratidão pelo Presidente Lula.
PAULO MOURÃO
É ex-prefeito de Porto Nacional e ex-deputado federal e estadual