Líder do presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional, o senador Eduardo Gomes (PL) participou nesta segunda-feira, 24, do programa “Em Ponto”, da GloboNews, e abordou a prisão do presidente de honra do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Roberto Jefferson; e fez uma análise da campanha pelo Palácio do Planalto neste 2º turno.
EPISÓDIO LAMENTÁVEL
Na ocasião, Eduardo Gomes fez questão de avaliar o episódio da prisão de Roberto Jefferson, que recebeu a Polícia Federal com tiros e granadas, como “lamentável”, e destacou que os congressistas da base foram unânimes em condenar a postura, bem como Jair Bolsonaro. “De maneira muito clara, [o presidente] repudiou o episódio”, reforçou.
JEFFERSON NÃO FAZ PARTE DO GOVERNO BOLSONARO
Para além da condenação do ato, o líder do governo no Congresso Nacional buscou desvincular a imagem do petebista da de Bolsonaro e aproveitou para ligá-lo a Lula da Silva (PT), adversário do liberal neste 2º turno. “Importante registrar que o Roberto Jefferson teve candidato à presidência da República. […] Hoje os cidadãos brasileiros são editores dos seus jornais, pesquisam. Pesquisando um pouquinho atrás vão descobrir Roberto Jefferson denunciando o mensalão nos governos do PT. O que o presidente quis dizer é que o ex-deputado não faz parte do seu governo, da sua campanha, porque teve outra campanha patrocinada pelo partido [PTB]. Acho que essas coisas tem que ficar bem claras”, defendeu.
TEMOS CONVICÇÃO DA VIRADA
Apesar de Lula da Silva ter vencido 123 das 139 cidades tocantinenses e garantido 50,40% dos votos válidos no Estado no 1º turno – contra 44% do atual presidente -, Eduardo Gomes fez uma prospecção extremamente positiva para o desempenho de Jair Bolsonaro no dia 30, se embasando nos apoios como do governador Wanderlei Barbosa (Republicanos), de gestores municipais e da maioria das bancadas eleitas na Assembleia e Câmara. “No Tocantins, os candidatos que detém 80% dos votos válidos do 1º turno vão apoiar Jair Bolsonaro no 2º turno, e cerca de 120 prefeitos de 139 municípios. Então, lá nós temos convicção da virada, colocando uma margem de segurança de até 10 pontos de vantagem. É o caso de vários estados. A perspectiva é boa”, projetou.
PARLAMENTO DEMOCRÁTICO
O tocantinense ainda minimizou a liderança de Lula da Silva nas pesquisas e voltou a questionar os levantamentos. “Se errarem só um terço do que erraram no primeiro turno, Jair Bolsonaro vence as eleições”, destacou. Apesar da fala, Eduardo Gomes destacou que o Congresso Nacional eleito irá respeitar o vitorioso indicado pelas urnas. “A gente precisa deixar claro, todos os membros do Parlamento, da oposição e situação, são defensores da democracia. Seja qual for o resultado, o Brasil terá estabilidade democrática e é isso que é importante. Mas confiamos muito na vitória do presidente”, avaliou.