Representantes dos nove estados do Consórcio Interestadual da Amazônia Legal participaram de uma conferência online nesta quarta-feira, 23, para discutir e definir demandas a serem apresentadas ao presidente da República eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Do Tocantins, participaram: os secretários da Casa Civil, Deocleciano Gomes Filho; do Planejamento e Orçamento, Sergislei Silva de Moura; e a diretora de Instrumentos de Gestão Ambiental da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos(Semarh), Marli Teresinha dos Santos. Organizada pelo presidente da entidade, o governador do Amapá, Antônio Waldez Góes da Silva (PDT), a reunião ocorreu apedido do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), que faz parte da equipe de transição do próximo governo federal.
INTEGRAÇÃO REGIONAL E NACIONAL
Conforme o secretário Deocleciano Gomes Filho, a ideia é discutir uma integração regional e nacional. “A ideia é fazer uma discussão em termos de integração regional, visando financiamentos para os programas estratégicos para a região amazônica, para as áreas que são potenciais. Um dos casos é o nosso turismo. O turismo sustentável, a bioeconomia e o desenvolvimento de regiões como o Jalapão. Também é pauta a integração do Tocantins com o Pará, Tocantins com o Maranhão, que é uma integração nacional, amazônica. Estamos verificando os mecanismos de financiamento para poder promover esse desenvolvimento e essa integração”, explicou.
ESTRUTURA É PAUTA
O secretário Sergislei Silva de Moura destacou entre os assuntos elencados a questão da logística, por meio de obras, dentro dos estados da Amazônia Legal. “Fomos convocados para buscar as grandes estratégias e projetos que os estados da Amazônia Legal necessitam. No caso do Tocantins, uma frente é a logística de transporte. Olhando a questão de logística das fronteiras, e a Amazônia legal como um todo, nós temos necessidade de construir pontes que liguem os estados. O Tocantins com o Pará, em Caseara; e o Tocantins com o Maranhão, em Carolina, para garantir a logística e o escoamento de grãos e materiais. A ideia é atacar em bloco para garantir a captação de recursos para obras estruturantes”, elencou.
BIOECONOMIA
Já a diretora da Semarh, Marli Teresinha dos Santos, reforçou a atuação dos estados, em parceria, para o trabalho sustentável com a bioeconomia. “Existe um plano regional Amazônia Sustentável, que trabalha bastante com a bioeconomia. O desenvolvimento de baixas emissões de gases do efeito estufa, o desenvolvimento de ações locais que sejam ambientalmente sustentáveis, como o turismo de base comunitária e a produção de produtos da biodiversidade com tecnologia agregada”, pontuou.