O ex-presidente da Associação dos Policiais Civis do Estado (Aspol) e ex-vereador de Palmas Hélio Santana é outro candidato de oposição da eleição do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), que ocorrerá no dia 28. Além dele, pela situação concorre Naídes César Silva e também pela oposição o ex-presidente do Sinpol Ubiratan Rebello. Como seus adversários, Santana participou do programa CT Entrevista, com o jornalista Cleber Toledo.
INDEPENDENTE
Ele se apresentou como candidato independente: “Nós não temos patrocínios de empresas, não temos patrocínio de escritório advocacia, nós não temos patrocínio de político. Quem patrocina a chapa 3 são os próprios policiais civis, que nos ajudam com combustível, com alimentação, para que a gente possa chegar lá e fazer a diferença em prol do nosso povo”, garantiu.
NADA TROUXE E RETROCESSO
Santana cutucou as duas candidaturas adversárias: “O colega que é candidato hoje de uma chapa foi presidente três anos e não trouxe nenhuma conquista; e atual gestão foi pior, além de não ter trazido nada, tivemos um retrocesso nas negociações salariais, em que uma categoria que ganha mais na Polícia Civil teve 15% de aumento e nós, os demais, 7,5%”.
REFORMA PERNICIOSA
O candidato avisou que, se vencer a eleição do dia 28, “no dia seguinte” já vai procurar a equipe do governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) “para mostrar o quanto é perniciosa essa reforma da previdência para Polícia Civil”. “Vamos buscar melhorias e fazer uma reforma que realmente atenda aos nossos anseios. Nós não queremos ser um atrapalho para o Igeprev, mas queremos preservar os nossos direitos, preservar as nossas garantias”, disse.
RECONSTRUIR A PC
Santana afirmou que sua chapa quer “reconstruir a nossa Polícia Civil”. “Reconstruir o nosso estatuto e trazer conquistas. Nós somos uma Polícia Civil de nível superior e ganhamos como uma Polícia Civil de nível médio. Com a nossa experiência, com o bom relacionamento que temos junto aos órgãos do estado e com apoio da categoria, nós vamos buscar o diálogo, buscar por onde fazer com que os policiais civis possam receber a lei da paridade, fazer com que os policiais civis tenham as suas progressões recebidas em dia. E vamos reconstruir o nosso PCCS”, garantiu.
Assista a íntegra da entrevista: