Vencedor da eleição do Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins (Sinpol), Ubiratan Rebello afirma ter sido surpreendido com a decisão da comissão eleitoral da entidade de suspender a publicação do resultado definitivo do pleito até emitir decisão sobre o recurso apresentado pela chapa capitaneada por Naídes César Silva. A manifestação ocorreu por meio de vídeo divulgado nas redes sociais.
ATO EQUIVOCADO QUE MOSTRA PARCIALIDADE DA COMISSÃO ELEITORAL
Ubiratan Rebello fez questão de revelar a insatisfação com a forma com que o processo foi conduzido em relação à chapa “Experiência, Atitude e Compromisso”.“Tal ato é completamente equivocado e mostra a parcialidade com a qual membros da comissão estão agindo. Não só de agora, mas desde sua formação, quando precisamos judicializar para ter acesso às atas da reunião”, ilustrou.
CAMPANHA LIMPA, SEM ATAQUES E PROPOSITIVA
No vídeo, Ubiratan Rebello ainda cita que a comissão eleitoral informou inconsistências nas três chapas, mas que após as correções, todas foram homologadas, não havendo sequer um recurso. Entretanto, a chapa de Naídes César questionou quatro vezes a “Experiência, Atitude e Compromisso” durante o pleito. “Nenhuma dessas teve êxito. Uma campanha limpa, sem ataques e propositiva”, reforçou.
PREVALECEU A VONTADE DOS POLICIAIS
O desempenho eleitoral também foi exaltado por Ubiratan Rebello. “Este resultado expressa a confiança de cada um dos policiais em nossa representatividade e deixa claro que prevaleceu a vontade dos policiais. O processo democrático se encerrou, a comissão declarou os votos e comunicou aos gestores da Secretaria de Segurança Pública e da Delegacia Geral”, destaca.
PURO REVANCHISMO
Sobre as alegações da chapa de Naídes César, Rebello optou por repetir trecho de uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). “Esta Casa de Justiça possui o entendimento de que a suscitação tardia da nulidade, somente após a ciência do resultado de mérito desfavorável e quando óbvia a ciência do referido vício muito anterior a arguição, configura a chamada nulidade de algibeira”, reproduziu o policial, antes de completar: “Diante do ocorrido, podemos afirmar que tentar tumultuar ou burlar o processo democrático de escolha da categoria, tentando fazer com que se aceite uma chapa que não obteve êxito, é mero revanchismo. Uma prática que é, no mínimo, inaceitável”, concluiu.
Confira o vídeo: