No mundo globalizado, falar apenas um idioma é viver bastante limitado, especialmente em relação a vida profissional. Como o inglês é conhecido como a língua mais usada no mundo dos negócios, devido a influência econômica dos Estados Unidos, com o passar dos anos, qualquer empresa grande agora exige a fluência nele. Mas se todo mundo fala, ou deveria falar inglês, o idioma não é mais um diferencial na hora de buscar o mercado de trabalho, é apenas o básico.
Seja pela questão profissional ou mesmo porque viajar para conhecer ou ir morar em outro país não é mais algo restrito às pessoas de padrão financeiro elevado, a procura por idiomas além do inglês tem aumentado. De acordo com um levantamento da Preply, plataforma online para aprendizado de mais de 50 idiomas, na lista das línguas que os brasileiros mais buscam também estão o espanhol, o francês e o italiano.
Ainda de acordo com o levantamento da Preply, 33% das pessoas buscam aprender um novo idioma para crescimento profissional, 18% para seus filhos, 13% para se mudar para outro país, e 7% para melhorar a comunicação com amigos e familiares em outra língua.
São muitos os motivos que levam as pessoas a estudarem essas línguas. O francês, por exemplo, é considerado o idioma oficial tanto das Nações Unidas quanto da Organização Mundial do Comércio, além de o país ser um dos mais procurados no mundo pelos turistas. O espanhol é a segunda língua mais falada no mundo e pode parecer um pouco mais fácil para os brasileiros. Já o italiano é imprescindível para quem pensa em estudar em algumas das maiores e mais importantes universidades do mundo, que ficam no país.
No Tocantins, o interesse para além do inglês tem sido notado em uma das maiores escolas de idiomas do país, a Wizard. A instituição oferece ao todo 4 línguas e conta com um método que valoriza a conversação. “Desde o primeiro dia de aula o aluno já pratica a fala. Nós mastigamos o conteúdo para que ele aprenda sem se assustar com o idioma”, explica o proprietário da Wizard de Palmas e de Porto Nacional, Ciro Monteiro Galvão. O engenheiro Luiz Eduardo Brito se surpreendeu com o curso. “Pouco a pouco, você mesmo vai construindo as frases e no fim vê que na verdade não é complicado”, conta. Hoje, ele já fluente no francês.
Segundo o empresário Ciro, umas das provas da eficiência da metodologia é que muitos alunos acabam investindo numa terceira língua depois de aprender o inglês e isso também é uma das causas do aumento da procura por outros idiomas. Esse é o caso do professor Victor Vaz Aires, que já fala inglês e se interessou pelo francês há um ano. “É muito interessante porque abre um novo mundo pra gente, da mesma forma que foi quando eu aprendi o inglês”, explica. Victor comemora que, mesmo com pouco tempo de curso, já ouve e entende podcasts no idioma e também faz pesquisas. (Da assessoria de imprensa)