A agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) elevou a perspectiva de nota da dívida do Brasil para “positiva”.
O gigante latino-americano manteve a avaliação BB-, porém, a projeção futura mudou de “estável” para “positiva” graças a um conjunto de “medidas contínuas”, como o arcabouço fiscal, que dão maior previsibilidade à economia.
O relatório da S&P menciona um crescimento do PIB maior que o projetado e diz que as medidas fiscais podem gerar um “aumento menor do ônus da dívida”.
Esse é o primeiro movimento positivo da S&P para o Brasil desde 2019. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comemorou a avaliação e disse que o país vai recuperar o grau de investimento.
A melhora da perspectiva repercutiu no mercado, onde a Bolsa de Valores de São Paulo fechou essa quarta-feira, 14, com alta de 1,99%, em 119.069 pontos, e o dólar teve queda de 1,15%, vendido a R$ 4,80, menor valor desde junho de 2022.