O governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) e os representantes das Polícias Federal (PF), Civil (PC), Militar (PMTO) e Penal (PP) assinaram nesta segunda-feira, 9, um acordo de cooperação técnica com o objetivo de criar a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco) no Tocantins. A Ficco é uma iniciativa do Ministério da Justiça e da Segurança Pública (MJSP) e atuará nos estados com o objetivo de intensificar o enfrentamento às organizações e às associações criminosas, particularmente no combate às facções criminosas, ao tráfico de drogas e armas, aos delitos de furto, roubo e receptação de cargas e valores, à lavagem e ocultação de bens, direitos e valores e demais crimes conexos.
RESPOSTA RÁPIDA E EFICIENTE
A partir da assinatura do termo, será elaborado um plano de ação em que as instituições envolvidas terão que indicar os membros que irão compor o grupo permanente de trabalho. Wanderlei Barbosa destacou que a cooperação entre as forças de segurança estaduais e a Polícia Federal é bem-vinda. “O que nós esperamos com essa força-tarefa é essa interação, para uma resposta rápida e eficiente, utilizando as inteligências das instituições de segurança, pois, quando as forças se juntam, nós conseguimos combater com mais efetividade a criminalidade”, pontuou.
MOMENTO HISTÓRICO
O secretário da Segurança Pública, Wlademir Mota Oliveira, reforçou a importância da ação e destacou que a Polícia Civil estará à disposição para atuar no que lhe for atribuído. “Com certeza, esse é um momento histórico para a Segurança do Tocantins, quando as forças passam a se unir também em âmbito federal, fortalecendo as ações de combate às organizações criminosas no nosso Estado. No que compete à Polícia Civil, estaremos totalmente à disposição da força-tarefa para contribuir com ações de inteligência, efetivo e o que mais for necessário para que os tocantinenses tenham um Estado cada vez mais seguro”, listou.
ATUAÇÃO
Além da troca de informações e dados, as forças passarão a atuar de maneira conjunta também nas atividades ostensivas, como por exemplo, operações policiais. O prazo de vigência do Acordo de Cooperação Técnica será de dois anos, a partir da assinatura ou da publicação no Diário Oficial da União, podendo ser prorrogado por igual período, mediante a celebração de aditivo.
NA ROTA DO CRIME
O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Márcio Barbosa, citou uma das frentes que merecem atenção da força. “Nós sabemos que o Tocantins está na rota do crime organizado, principalmente, no tráfico de drogas, que é feito através da Belém-Brasília, então o melhor que podemos fazer é desenvolver estratégias para combater esse cenário e, com certeza, a Ficco vem ao encontro dessa necessidade. Com essa integração, com certeza, nós teremos mais sucesso em nossas ações”, afirmou.