Dados da Área Técnica da Obesidade da Secretaria da Saúde (Sesau) apontam que 62,4% da população adulta no Tocantins está com excesso de peso. Destes, 27,25% estão com algum grau de obesidade. A pasta destaca os números nesta quarta-feira, 11, por ser considerado o Dia Nacional de Prevenção contra este tipo de condição.
TRATAMENTO ADEQUADO E CONTÍNUO
Diretora da Atenção Primária da Sesau, Thalyta Mayane Carvalho Fernandes Bráz falou sobre o tema por meio da assessoria. “Obesidade é uma doença crônica que tende a piorar com o passar dos anos, caso o paciente não seja submetido a um tratamento adequado e contínuo. A Organização Mundial da Saúde, inclusive, aponta a obesidade como um dos maiores problemas de saúde pública no mundo”, destacou
VIGILÂNCIA ALIMENTAR NACIONAL
Para prevenção e controle da obesidade, a Sesau, em parceria com Ministério da Saúde (MS) e secretarias municipais, trabalha a ação de Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN) nas unidades básicas de saúde dos 139 municípios, com diagnóstico do estado nutricional da população e do consumo alimentar. “No momento do atendimento identificamos o Índice de Massa Corporal do paciente e após classificado o grau de obesidade as equipes multiprofissionais fazem uma abordagem inicial, de forma adequada para acolhimento e orientação desse paciente”, destacou o nutricionista da Área Técnica de Alimentação e Nutrição, Walter Soares Borges Neto.
IMPACTOS
Além de reduzir a qualidade de vida, o excesso de peso pode predispor a doenças como diabetes, alterações cardiovasculares, agravamento de quadros de asma, alterações ortopédicas, psicológicas, gordura no fígado e até alguns tipos de câncer, lista a pasta. “A obesidade é hoje considerada uma doença crônica que requer esforços continuados para ser controlada. É uma doença e deve ser tratada como tal, e se torna fundamental a prevenção e seu controle, com a adoção de hábitos alimentares mais saudáveis, prática de atividades físicas, e auxílio de endocrinologista e nutricionista quando necessário”, destacou a endocrinologista, Natalia Cinquini.
MÁ ALIMENTAÇÃO E SEDENTARISMO
A endocrinologista explica ainda que uma má alimentação e o sedentarismo são fatores determinantes para a obesidade, “cuidar da alimentação e praticar exercícios físicos é fundamental para uma melhor qualidade de vida, esse cuidado proporciona efeitos em curto, médio e longo prazo, como maior disposição no dia a dia, e principalmente para o futuro, atuando na prevenção de doenças”, finalizou.