As Secretarias de Habitação (Sehab) e de Desenvolvimento Urbano e Serviços Regionais (Sedusr) concederam autorização para que a concessionária de energia elétrica na Capital, a Energisa, desenvolva estudos de Projeto de Produção Independente de Energia (PID) em seis áreas pelos próximos cinco anos. A proposta inclui a construção de usinas de energia fotovoltaica com armazenamento por meio de baterias, caracterizando-se como microgeração. A assinatura do acordo aconteceu no dia 24, e contou com a presença dos secretários Fábio Frantz e Israel Henrique de Melo; do diretor-presidente da Energisa, Alessandro Brum, e do diretor de Relações Institucionais da empresa, Alankardek Ferreira.
TECNOLOGIA AINDA EM EXPERIMENTAÇÃO
Segundo o diretor-presidente da Energisa, o projeto de pesquisa e desenvolvimento é uma inovação, que envolve a geração de energia associada ao armazenamento. “É uma tecnologia ainda em experimentação de forma a desenvolver esses modelos de funcionamento de sistemas que serão o futuro da transmissão de energia, de forma sustentável.” Alessandro Brum acrescenta que a pesquisa é desenvolvida em parceria com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), com investimento de R$ 18 milhões, e tem também por objetivo auxiliar na regulação do setor energético e desses equipamentos, que no futuro estarão mais difundidos e conectados na rede de transmissão de energia.
AUTORIZAÇÃO
O secretário de Desenvolvimento Urbano e Serviços Regionais explica que por não haver uma previsão normativa na Lei de Ocupação e Uso do Solo de Palmas para a destinação das áreas para instalação de usina energética, a Energisa necessitou solicitar a autorização para a área poder ser utilizada para uma finalidade diferente da especificada em Lei. “Fizemos análise, fizemos estudos internos, solicitamos ART e projetos específicos, disposição das placas, e então estabelecemos um termo de compromisso.” O gestor ressalta a importância do projeto, que tendo êxito, poderá ser replicado em todo o País.
ALTERNATIVAS
O objetivo do projeto é proporcionar alternativas para a expansão da microgeração distribuída, contribuindo para a democratização da energia. Esses objetivos, segundo Fábio Frantz, se alinham aos objetivos da gestão que é transformar Palmas mais sustentável, aumentando o Índice de desenvolvimento sustentável da cidade.