A Federação das Indústrias do Tocantins (Fieto) encerrou nesta sexta-feira, 25, a série de encontros com os candidatos da eleição suplementar do dia 3 de junho, o Café & Política”. O último participante foi o empresário Marcos Souza (PRTB). No evento, o postulante ao Palácio Araguaia garantiu que sua eleição será “uma oportunidade ímpar” para o empresário do setor.
O candidato afirmou sua pretensão de criar um elo com o empresário para uma parceria que traga prosperidade e industrialização ao Tocantins. “Não existe emprego sem empregador. Nós seremos parceiros da iniciativa privada, até porque eu não estou aqui pra fazer carreira política. Eu quero pavimentar uma estrada que está totalmente danificada e cheia de obstáculos para nossa sociedade”, observou.
“O segmento empresarial tem uma oportunidade ímpar de ter um governador comprometido com a geração de emprego e renda. Pela primeira vez o Tocantins terá um governador que não será adversário daquele que quer produzir, que quer gerar emprego e renda”, concluiu Marcos Souza.
Café & Política
Nas sete edições, o presidente Roberto Pires abriu os pronunciamentos destacando gargalos ao desenvolvimento industrial tais como o baixo investimento em infraestrutura, a concentração de empregos no funcionalismo público, a alta carga tributária, além da importância de oferecer incentivos ao setor produtivo e alavancar a indústria da transformação. Também foi entregue aos candidatos a Carta da Indústria, documento que formaliza as áreas e ações prioritárias na visão do segmento.
“O setor produtivo detém uma parte muito pequena dos empregos do Estado, o que mostra a falta de incentivo dos governos para mudar esta realidade em que mais de 42% dos empregos estão ancorados na máquina pública. Também temos insistido para que o candidato eleito reveja a alta carga tributária que compromete, sobremaneira, nossa competitividade e sobrevivência”, explica o presidente.
Pires acredita estar no incentivo à indústria da transformação a saída para aumentar a geração de empregos no setor produtivo e a geração de renda ao agregar valor aos nossos produtos. “É preciso investir em inovação e definir políticas públicas que atraiam capitais para investir na indústria da transformação. A gente não se conforma mais com esse discurso de sermos o centro geodésico do país, com grande potencial logístico… isso está nos tornando um eixo viário e o que queremos, efetivamente, é nos tornarmos um eixo de desenvolvimento”, aponta. (Com informações da Ascom)