Por meio de nota divulgada nesta quarta-feira, 30, o presidente da Federação das Associações Comerciais e Industriais do Tocantins (Faciet), Fabiano do Vale, ressaltou que os prejuízos provocados pela greve dos caminhoneiros para a iniciativa privada e para as famílias tocantinenses são colossais. “Repudiamos, portanto, a manutenção da mobilização dos caminhoneiros ou a mudança de seu foco por razões políticas. Nesse sentido, a infiltração de qualquer tumultuador ou agitador politicamente motivado deve ser denunciada e repudiada”, disse.
Em outro trecho da nota, Vale diz que na condição de entidade representativa dos empresários do Estado do Tocantins, foi condescendente com o movimento que paralisou o País na defesa de seus interesses. “Muitas são as críticas à demora e a forma como foram conduzidas as negociações pelo Governo Federal. No entanto, as reivindicações, legitimamente feitas, atendidas até o momento, são suficientes para que sejam retomadas as atividades econômicas, bem como o abastecimento e circulação de bens e mercadorias”, ressaltou.
“Em nome dos empresários tocantinenses, reiteramos nosso pedido feito ao governo do Tocantins, na figura do governador Mauro Carlesse, que já começou a ser atendido nesta terça-feira de que todas as formas de resistência à volta da normalidade do exercício das demandas empresariais sejam rechaçadas em defesa dos negócios, dos bens e dos patrimônios já prejudicados”, acrescentou.
Entenda o caso
No dia 21 deste mês, as estradas federais foram obstruídas por centenas de caminhoneiros como forma de chamar a atenção dos dirigentes do País. A alta do diesel e a carga tributária no combustível, somados com a nova política da Petrobrás, desencadearam uma explosão negativa na economia brasileira.
De acordo com o site Pleno.News, a classe reivindica a redução no preço do óleo diesel, fim das alíquotas de PIS (Programa de Intervenção Social) e de Cofins (Contribuição para o Orçamento da Seguridade Social), assim como a isenção da Cide para transportadores autônomos.
Há outras reivindicações, como redução de pedágios em caso de eixos dos veículos estarem suspensos, a criação de um marco regulatório para os caminhoneiros e a aprovação de um projeto de lei que estabelece preços mínimos para o frete.
Os manifestantes também apresentaram propostas para o governo, como a criação de um sistema de ofereça subsídio para adquirir de óleo diesel pelos transportadores autônomos e a criação de um fundo de amparo ao transportador autônomo.
Leia a íntegra da nota
“A Federação das Associações Comerciais e Industriais do Tocantins (Faciet), na condição de entidade representativa dos empresários do Estado do Tocantins, foi condescendente com o movimento que paralisou o País na defesa de seus interesses. Muitas são as críticas à demora e a forma como foram conduzidas as negociações pelo Governo Federal. No entanto, as reivindicações, legitimamente feitas, atendidas até o momento, são suficientes para que sejam retomadas as atividades econômicas, bem como o abastecimento e circulação de bens e mercadorias.
Entendemos que os prejuízos para a iniciativa privada e para as famílias tocantinenses são colossais e repudiamos, portanto, a manutenção da mobilização dos caminhoneiros ou a mudança de seu foco por razões políticas. Nesse sentido, a infiltração de qualquer tumultuador ou agitador politicamente motivado deve ser denunciada e repudiada.
Em nome dos empresários tocantinenses, reiteramos nosso pedido feito ao Governo do Tocantins, na figura do Governador Mauro Carlesse, que já começou a ser atendido nesta terça-feira, 29, de que todas as formas de resistência à volta da normalidade do exercício das demandas empresariais sejam rechaçadas em defesa dos negócios, dos bens e dos patrimônios já prejudicados.
Quanto às soluções do Governo Federal para o impasse, especialmente as que objetivam repassar à sociedade os ônus do que foi acordado com o movimento, nos manifestamos contrários, uma vez que a sociedade não deve ser punida com o pagamento de mais tributos abusivos por conta de uma administração ineficiente da Petrobrás e dos recursos do país.
Conclamamos, então, todos de volta ao trabalho, devendo o governo tocantinense garantir, pelos meios legais, que qualquer obstáculo que impeça o povo, incluindo os caminhoneiros, de voltar a produzir e buscar o seu sustento seja veementemente afastado. Pelo bem do País como um todo, faz-se necessária a volta à normalidade.
Fabiano do Vale
Presidente da Faciet”. (Com informações da assessoria de imprensa e do site Pleno.News)