O deputado estadual Júnior Geo (PSDB) abordou na sessão da Assembleia Legislativa (Aleto) desta terça-feira, 13, a questão do aluguel social às mulheres vítimas de violência doméstica. O tema foi discutido em audiência pública realizada em 27 de junho e que deliberou a criação de um grupo de trabalho para garantir a implementação da política pública. “Quais as providências tomadas pelas Secretarias da Assistência Social e da Mulher conforme definição em audiência pública realizada nesta Casa?”, questionou.
UM IMPERATIVO SOCIAL
De acordo com Júnior Geo, 120 mulheres foram agredidas em 2023 e destas, 17 foram assassinadas pelos agressores. “A proteção às mulheres vítimas de violência doméstica é um imperativo social que exige ações rápidas e eficazes e é vital para garantir que essa promessa não fique apenas no discurso, mas se concretize em ações tangíveis que façam a diferença na vida das vítimas, defendeu o tucano.
SUBNOTIFICAÇÃO
Segundo Júnior Geo, os números são bem maiores do que as notifcações. “Muitas mulheres não procuram a polícia, nem registram boletim de ocorrência porque não têm pra onde ir e têm medo do que possa acontecer com elas mesmas e seus filhos”, afirma o deputado, acrescentando que o aluguel social já deveria estar sendo ofertado para que o pior seja evitado.