Palmas registrou o maior percentual de abstenção neste segundo turno da eleição de 2024, que elegeu Eduardo Siqueira Campos (Podemos) ao Paço pela segunda vez. O único pleito sem dados sobre ausentes é o de 1992, justamente o que rendeu o primeiro mandato ao político no Poder Executivo da Capital.
UM QUARTO NÃO COMPARECEU
Um total de 53.919 eleitores não foram às urnas eletrônicas nesse domingo, 27, uma abstenção de 25,73%, pouco mais de um quarto do eleitorado, que atualmente é de 209.524 cidadãos. O percentual é o maior desde 1996. Dados detalhados de 1992 não estão disponíveis. No 1º turno, 42.228 faltaram (20,15%), uma diferença de 5,58 pontos percentuais.
ELEIÇÃO DE 1996 PASSOU PERTO
A abstenção que mais se aproximou deste 2º turno de 2024 foi da eleição de 1996, que chegou a 25,24% com a ausência de 10.678 cidadãos. Na época, Palmas tinha 42.313 eleitores. No pleito, Odir Rocha foi eleito com 44,62% dos votos válidos (13,361).
PLEITO DA REELEIÇÃO DE CINTHIA COMPLETA PÓDIO DE ABSTENÇÃO
O pleito que confirmou a reeleição da prefeita Cinthia Ribeiro (PSDB) completa o pódio de abstenções. Em 2020, 41.993 se ausentaram, uma abstenção de 23,26%. O eleitorado na época era de 180.524 cidadãos.
ABSTENÇÕES DA ERA RAUL FILHO
A primeira vitória de Raul Filho em 2004 foi em uma eleição com 17,72% de abstenção. Um total de 19.873 dos 112.124 eleitores faltaram. A reeleição do político em 2008 teve abstenção de 16,83% (21.394 cidadãos) quando o eleitorado chegou a 127.106 pessoas.
ABSTENÇÕES DA ERA AMASTHA
Os dois pleitos vencidos por Carlos Amastha também tiveram abstenções semelhantes. Em 2012, 23.964 dos 150.526 eleitores da época não foram votar (15,92%). A abstenção em 2016 ficou em 15,58% com a ausência de 26.857 quando o eleitorado era de 172.344 pessoas.
MENOR ABSTENÇÃO É DA VITÓRIA DE NILMAR RUIZ
A eleição de 2000 que teve Nilmar Ruiz como vitoriosa foi o pleito que registrou a menor abstenção: 13,20%. Apenas 10.045 dos 76.118 eleitores se ausentaram.