Ex-coordenador da bancada federal e um dos principais articuladores que garantiram recursos para a duplicação da BR-153 no lado do Tocantins, no governo Jair Bolsonaro, o ex-deputado federal Tiago Dimas (Podemos) defendeu à coluna que a “inércia do governo do Estado” foi o que resultou nessa movimentação do Ministério do Transporte para retirar Figueirópolis do traçado da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol). Para o ex-parlamentar, esse projeto, com a inclusão do Tocantins, é um dos mais relevantes para o desenvolvimento regional. “Esta obra não pode ser ignorada pelo governo do Estado. Ele tem que entrar forte”, recomendou Dimas.
JÁ ERA VENTILADO NO GOVERNO BOLSONARO
Segundo ele, desde a época em que estava na coordenação da bancada, em 2021, já era ventilada a possibilidade de retirar Figueirópolis da Fiol. “Fruto de uma forte e silenciosa atuação do governo de Goiás, encabeçada pelo [governador Ronaldo] Caiado, ao passo em que ele trabalhava até por gasoduto”, contou o ex-deputado.
DESÍDIA DO GOVERNO ESTADUAL
Dimas disse que a bancada “trabalhava sozinha” pela manutenção de Figueirópolis no traçado e conseguiu a garantia do então ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, de que a ferrovia passaria pelo Tocantins. “Espero que essa ‘ventilação’ não prospere, mas, pelo que estou percebendo, a desídia do governo estadual lamentavelmente continua e, como se vê, a bancada até tenta, mas nada é igual a força de um governador atuando”, defendeu.
BARREIRAS A MARA ROSA
Segundo noticiado pela imprensa nacional e trazido a público em vídeo pelo prefeito da cidade tocantinense, José Fontoura (Republicanos), a ideia do Ministério dos Transportes seria tirar o trecho de Barreiras (BA) a Figueirópolis (TO), ligando o município baiano diretamente a Mara Rosa (GO).
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