O Sindicato dos Peritos Oficiais do Tocantins (Sindiperito) também protestou contra a possibilidade do delegado Bruno Azevedo de assumir a Secretaria de Segurança Pública (SSP). A manifestação veio na tarde desta quinta-feira, 16, em nota. “A diretoria do Sindiperito expressa preocupação quanto à possibilidade de um presidente de sindicato, com interesses específicos, assumir a liderança de uma corporação que já enfrenta dificuldades atribuídas à falta de diálogo e de isonomia nas demandas da Polícia Civil”, resume a entidade.
NOVA GESTÃO QUE PROMOVA UMA COMUNICAÇÃO EFETIVA E ABERTA
A avaliação do sindicato é que o Tocantins já enfrenta “conflitos desnecessários” e que reflete no aumento dos índices criminais. “O Sindiperito defende a necessidade premente de uma reforma administrativa na pasta da segurança pública. É fundamental estabelecer uma nova gestão que promova uma comunicação efetiva e aberta com todas as classes da Polícia Civil e com outros órgãos de segurança”, defende por fim.
Leia a íntegra:
A Diretoria do SINDIPERITO, que representa os Peritos Oficiais Criminais do Tocantins, expressa preocupação quanto à possibilidade de um presidente de sindicato com interesses específicos assumir a liderança de uma corporação que já enfrenta dificuldades atribuídas à falta de diálogo e de isonomia nas demandas da Polícia Civil. A situação atual, marcada por conflitos desnecessários, tem impactado negativamente a qualidade do serviço prestado à população, como evidenciado pelo aumento dos indicadores criminais desde 2023.
Diante deste cenário, o SINDIPERITO defende a necessidade premente de uma reforma administrativa na pasta da segurança pública. É fundamental estabelecer uma nova gestão que promova uma comunicação efetiva e aberta com todas as classes da Polícia Civil e com outros órgãos de segurança. Apenas assim será possível melhorar a prestação de serviços à população, assegurando que as decisões não sejam influenciadas por interesses individuais de classe. Essa abordagem colaborativa é essencial para restaurar a confiança no sistema e garantir que a segurança pública seja tratada de maneira integrada e eficiente.