Em nota, a EHL afirmou ter “adotado um conjunto de medidas imediatas e abrangentes para mitigar os impactos ambientais e assegurar a proteção do ecossistema local”, após o derramamento de óleo no Córrego Brejo Comprido, no Parque Cesamar, ocorrido na noite de quarta-feira, 22. A empresa ainda informou que também realizará a elaboração de laudos técnicos que buscarão mensurar se as ações adotadas por ela foram suficientes para mitigar possíveis danos. “A empresa seguiu um plano de ação que incluiu a remoção do material oleoso que não se mistura a água nem fica depositada no fundo do lago”, disse a nota.
DESTINAÇÃO CORRETA
Segundo a EHL, as equipes da empresa realizaram a retirada do material oleoso tanto na área do incidente quanto ao longo da extensão afetada. “Esse resíduo contaminado será destinado de forma ambientalmente correta, em conformidade com a legislação vigente, por meio de empresas especializadas”, afirmou a nota.
MONITORANDO CONTINUAMENTE
A EHL contou que “também fez a retirada do solo contaminado, armazenado temporariamente em local seguro e, posteriormente, será destinado, por empresas especializadas, a locais ambientalmente adequados para tratamento ou disposição final”. As equipes instalaram bóias de contenção para evitar a dispersão do material oleoso, no ponto de lançamento e no vertedouro do lago do Parque Cesamar. “Por fim, a EHL está monitorando continuamente a qualidade da água, abrangendo pontos de coleta à montante do local do incidente até sua foz, no lago da UHE Lajeado, incluindo a Praia das Arnos”, avisou a empresa, que ressaltou ainda que “todas as informações solicitadas pelos órgãos ambientais competentes foram prontamente fornecidas”.
LODO, NÃO ÓLEO
Um dos pontos destacados pela nota foi para negar o que vinha sendo comentado por alguns setores e que contraria a física: que haveria óleo no fundo do lago do Cesarmar. Há uma explicação científica para isso não ser verdade: A densidade do óleo é menor do que a da água e os dois líquidos são imiscíveis, ou seja, não se misturam. Assim quando são misturados, o óleo, de menor densidade, fica no alto.
AVALIAÇÃO DE LEIGO
O que pode ter ocorrido foi um erro de avaliação de leigos no assunto, que viram o lodo no fundo do água e o confundiram com óleo. Esse vídeo obtido pela coluna mostra bem isso: a pessoa submerge a mão no lago e fica claro que a água está limpa e que o que há no fundo, claramente, é lodo, não óleo.
Confira: