O deputado estadual Moisemar Marinho e seu advogado Leandro Manzano se reuniram em Brasília, na quarta-feira, 19, com o presidente nacional do partido do parlamentar, o PSB, Carlos Siqueira. Em pauta, a cobrança na Justiça contra Moisemar da contribuição partidária de R$ 123,7 mil que está sendo feita pelo presidente regional da sigla, o vereador Carlos Amastha.
SIQUEIRA GARANTE DIÁLOGO
A coluna apurou que Siqueira garantiu manter diálogo sobre o caso, mas não houve compromisso em rever a situação. Os R$ 123.700,70 são referentes à contribuição financeira mensal devida por filiados detentores de mandato eletivo, exigência prevista no estatuto da sigla. No caso de Moisemar, compreende todos os meses de 2023 e 2024, com correção até 20 de janeiro.
IGNOROU A CONTRANOTIFICAÇÃO
Em sua defesa, o deputado diz que a direção partidária no Estado ignorou a contranotificação, em que fez questionamentos à sigla, como se a norma de contribuição mensal de filiados em mandato eletivo já tinha sido aplicada anteriormente, por qual período, quem contribuiu, os valores totais arrecadados e a aplicação das receitas.
EM 4 VEZES
O presidente regional Carlos Amastha disse à coluna que está “aberto ao diálogo” e se dispõe parcelar a dívida de Moisemar em até quatro vezes. Ele afirmou que já está fazendo a sua contribuição ao partido como vereador de Palmas, ao assegurar que a cobrança vale para todos mandatários do partido, não apenas para o deputado.