Causou comoção em todo o Estado a morte nessa sexta-feira, 11, de Delvânia Campelo da Silva, aos 50 anos, agredida brutalmente no dia 22 de março. O acusado da agressão é o ex-namorado e ex-vice-prefeito de Caseara Gilman Rodrigues da Silva, que está preso na Unidade Penal de Paraíso do Tocantins desde o dia 3. O caso passa a ser tratado como feminicídio. Ela estava internada em estado grave na UTI do Hospital Geral de Palmas (HGP).
DOAÇÃO DE ÓRGÃOS
Kelly Campêlo, cunhada de Delvânia, contou que ainda não foram definidos horários de velório e sepultamento. “Neste momento está acontecendo o protocolo para doação dos órgãos, pois mesmo com a saída da sua vida terrena ela continuará fazendo o bem ao próximo como ela sempre fez durante toda sua vida, como pessoa social que se preocupava com a dor do outro. Agora com a sua passagem para a vida eterna, ela ainda deixará parte dela salvando vidas pelo Brasil a fora”, afirmou nas redes sociais.
MAIS FIRMEZA PELA SEGURANÇA DAS MULHERES
O governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) divulgou nota de pesar em que afirma ter recebido “com imensa tristeza” a notícia do falecimento de Delvânia. “Vítima de feminicídio, Delvânia parte precocemente aos 50 anos, deixando não apenas as lembranças da mulher forte que era, mas também a urgente necessidade de agirmos com ainda mais firmeza pela segurança das mulheres tocantinenses”, afirmou.
COMPROMISSO NO COMBATE À VIOLÊNCIA
Wanderlei disse que, “desde o início deste caso brutal”, determinou “todas as providências, tanto por parte da equipe multidisciplinar que a atendeu no Hospital Geral de Palmas, como da Polícia Civil para a apuração do crime e punição do culpado por parte da Justiça”. “Neste momento de profundo pesar, me solidarizo com amigos, familiares e reafirmo meu compromisso no combate à violência contra a mulher”, ressaltou o governador.
CRIME QUE DESTRÓI FAMILIAS
A senadora Dorinha Seabra Rezende (UB) afirmou, também em nota de pesar, afirmou que “a dor que sentimos pela perda de Delvânia Campelo da Silva é também uma revolta coletiva”. “Sua vida foi ceifada de forma cruel e inaceitável. Mais uma mulher vítima do feminicídio, crime que destrói famílias, sonhos e esperanças”, disse.
ERA MUITO MAIS QUE ESTATÍSTICA
A parlamentar destacou quer Delvânia “era muito mais do que uma estatística”. “Era filha, amiga, trabalhadora, mulher com planos e histórias”, definiu. Para Dorinha, “cada mulher assassinada é um alerta de que ainda temos muito a avançar na proteção das mulheres, no correto cumprimento da lei e no combate à cultura machista”. “Nos solidarizamos com a família e amigos de Delvânia e seguiremos exigindo justiça por ela e por todas as mulheres que perderam a vida para a violência”, afirmou.
ENFRENTOU COM CORAGEM
A deputada estadual Vanda Monteiro (UB), presidente da Comissão de Direitos da Mulher da Assembleia do Tocantins, disse que Delvânia “era uma mulher guerreira, e infelizmente foi mais vítima da cruel e persistente violência contra a mulher”. “Delvania foi brutalmente espancada por seu ex-parceiro, enfrentou com coragem a dura batalha pela vida, mas agora descansa nos braços do Pai”, afirmou. “Reafirmamos nosso compromisso de lutar por justiça, por Delvania e por todas as mulheres vítimas da violência no Tocantins. Que sua partida não seja em vão e que sua memória inspire a mudança urgente que nossa sociedade tanto precisa.”
AUDIÊNCIA PÚBLICA
O presidente da Assembleia, Amélio Cayres (Republicanos), informou ter determinado a realização de uma audiência pública na Casa, ainda neste mês, para convocar todos os entes envolvidos no enfrentamento à violência contra a mulher, incluindo a sociedade civil. “É fundamental compreendermos que essa não é uma questão restrita à segurança pública, mas um problema estrutural que atravessa diversas áreas, como saúde, educação, assistência social e justiça”, disse. “A violência contra a mulher é uma realidade cruel e inaceitável, que precisa ser combatida com firmeza e urgência. Não podemos permitir que mais mulheres tenham suas vidas interrompidas de forma tão brutal.”
NOTAS DE PESAR
Com imensa tristeza, recebi a notícia do falecimento de Delvânia Campelo da Silva, na noite desta sexta-feira, 11. Vítima de feminicídio, Delvânia parte precocemente aos 50 anos, deixando não apenas as lembranças da mulher forte que era, mas também a urgente necessidade de agirmos com ainda mais firmeza pela segurança das mulheres tocantinenses.
Desde o início deste caso brutal, determinei todas as providências, tanto por parte da equipe multidisciplinar que a atendeu no Hospital Geral de Palmas, como da Polícia Civil para a apuração do crime e punição do culpado por parte da Justiça.
Neste momento de profundo pesar, me solidarizo com amigos, familiares e reafirmo meu compromisso no combate à violência contra a mulher. Que Deus possa consolar o coração de todos que sofrem com essa imensa perda.
Wanderlei Barbosa
Governador do Tocantins
É com imenso pesar que a Secretaria de Estado da Mulher recebe a notícia do falecimento de Delvânia Campelo da Silva, de 50 anos, vítima de uma brutal tentativa de feminicídio ocorrida no município de Caseara, no dia 22 de março.
Delvânia estava internada em estado grave na UTI do Hospital Geral de Palmas (HGP), após sofrer espancamentos violentos que resultaram em múltiplas fraturas na cabeça. Nesta sexta-feira, 11, infelizmente, sua luta chegou ao fim.
Delvânia não é estatística. É grito sufocado, é urgência, é memória viva da brutalidade que precisa parar. Seu nome agora ecoa como um chamado à Justiça e à responsabilidade coletiva de proteger cada mulher deste estado.
A Secretaria da Mulher lamenta profundamente esta perda e se solidariza com os familiares, amigos e toda a sociedade tocantinense que se comoveu com o caso. O feminicídio é a expressão mais cruel da desigualdade de gênero e reforça a urgência de ações efetivas de combate à violência contra a mulher em todas as suas formas.
Secretaria de Estado da Mulher
Justiça por Delvânia!
A dor que sentimos pela perda de Delvânia Campelo da Silva é também uma revolta coletiva. Sua vida foi ceifada de forma cruel e inaceitável. Mais uma mulher vítima do feminicídio, crime que destrói famílias, sonhos e esperanças.
Delvânia era muito mais do que uma estatística. Era filha, amiga, trabalhadora, mulher com planos e histórias.
Cada mulher assassinada é um alerta de que ainda temos muito a avançar na proteção das mulheres, no correto cumprimento da lei e no combate à cultura machista.
Nos solidarizamos com a família e amigos de Delvânia e seguiremos exigindo justiça por ela e por todas as mulheres que perderam a vida para a violência.
Senadora Professora Dorinha Seabra
Recebi com profunda tristeza e indignação a notícia da morte da assistente social Delvânia Campelo da Silva, de 50 anos, vítima de feminicídio, na cidade de Caseara.
Diante da gravidade do caso, determinei a realização de uma audiência pública na Assembleia Legislativa, ainda este mês, para convocar todos os entes envolvidos no enfrentamento à violência contra a mulher, incluindo a sociedade civil. É fundamental compreendermos que essa não é uma questão restrita à segurança pública, mas um problema estrutural que atravessa diversas áreas, como saúde, educação, assistência social e justiça.
A violência contra a mulher é uma realidade cruel e inaceitável, que precisa ser combatida com firmeza e urgência. Não podemos permitir que mais mulheres tenham suas vidas interrompidas de forma tão brutal.
Na Assembleia Legislativa temos tentado, por meio de várias leis já em vigor, fazer a nossa parte no enfrentamento à violência de gênero, buscando garantir justiça e segurança para todas as tocantinenses.
Neste momento de dor, me solidarizo com os familiares, amigos e com todos os que se entristecem diante dessa perda irreparável. Que a justiça seja feita em memória de Delvânia.
Deputado Amélio Cayres
Presidente da Assembleia Legislativa do Tocantins