O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) incluiu o quesito sobre pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) no questionário do Censo 2022. A instituição utilizou a mesma abordagem do Washington Grupo (WG), que foi uma abordagem diferente da feita sobre pessoas com deficiência. O quesito só questionava: “Já foi diagnosticado com autismo por algum profissional de saúde?”, sendo que a resposta só era positiva ou negativa para a pergunta.
MAIS DE 14 MIL PESSOAS DIAGNOSTICADAS
No Tocantins, 1% da população afirmou que possuía diagnóstico de TEA durante a coleta da pesquisa, o que representou 14.734 pessoas. O Estado foi a segunda unidade da Federação com menos pessoas diagnosticadas. A Bahia também teve 1% do total. A média brasileira foi de 1,2%, ou seja, 2,4 milhões de habitantes nesta condição.
DETALHES
Por sexo, 1,2% dos homens eram diagnosticados com autismo, enquanto 0,8% das mulheres tinham TEA. A faixa de idade com maior proporção foi a de 5 a 9 anos, com 1,8% da população, sendo que a taxa cai a menos de 1% entre pessoas de 20 a 24 anos (0,6%) e volta a subir novamente a esse número após os 80 anos (1,0%). Ao levar em conta idade e sexo agregados, os maiores números são os de homens com TEA centenários (2,7%), seguido de 5 a 9 anos (2,6%) e 0 a 4 anos (2,3%). Em nenhum dos grupos de idade as mulheres passaram de 1,4% do total.
EQUILÍBRIO NO DIAGNÓSTICO POR RAÇA
O número de pessoas com diagnóstico de autismo por cor ou raça teve equilíbrio nelas todas, sendo que a maior proporção foi de 1,1% em pessoas brancas, 1,0% na população amarela e parda, 0,9% em pessoas pretas e 0,4% entre o povo indígena. Em números totais, 12.926 domicílios contavam com pelo menos um morador diagnosticado com autismo (2,5%).
ENSINO
Na variável de pessoas com 25 anos ou mais por nível de instrução, as pessoas diagnosticadas com TEA e que não tinham instrução ou não concluíram o ensino fundamental eram 3.796 de um total de 7.280 moradores. 735 entrevistados tinham terminado o ensino fundamental, mas não o médio; 1.716 pessoas tinham o ensino médio completo ou superior incompleto e, tendo graduação completa, foram 1.033 diagnosticados.