A Secretaria da Saúde do Tocantins (Sesau) relatou nesta segunda-feira, 4, que os casos confirmados de sarampo chegaram a 16, todos em Campos Lindos. A mais recente nota também destaca que as notificações da doença chegaram a mais quatro municípios: Palmas, Araguaína, Porto Nacional e Nova Olinda. Atualmente, nove casos seguem em investigação, enquanto quatro foram descartados.
ENTENDA
O sarampo é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, altamente transmissível, por via aérea, ao tossir, espirrar, falar ou respirar. Ao ser contaminado, o paciente tem de sete a 14 dias de período de incubação e a transmissão pode ocorrer entre seis dias antes e quatro dias após o aparecimento dos sintomas que compreendem corpo e febre alta, manchas avermelhadas, tosse, coriza e conjuntivite. Podem ocorrer complicações como pneumonia, encefalite e óbito. A prevenção à doença só se dá por vacinação e não existe tratamento específico. Os medicamentos são utilizados para reduzir o desconforto ocasionado pelos sintomas da doença.
VACINAÇÃO
A Sesau ainda informa já ter emitido uma nota técnica com orientações aos municípios sobre a intensificação imediata da vacinação contra o sarampo. Todas as 323 salas de vacinação do Estado estão devidamente abastecidas com imunizantes.
Leia a íntegra da nota:
A Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) informa que o Tocantins notificou, até a manhã da segunda-feira, 04 de agosto, 27 casos de sarampo, sendo 18 em Campos Lindos, cinco em Palmas, dois em Porto Nacional, um em Nova Olinda e um em Araguaína. Destes, 16 foram confirmados em Campos Lindos, quatro descartados (dois em Porto e dois em Palmas) e nove seguem em investigação.
Todos os casos têm com históricos de contatos com pessoas que estiveram em viagem por país onde o vírus circula; não vacinados; manifestaram sintomas clássicos e em cuidados domiciliares.
Desde o dia 19 de julho, a SES-TO mantém profissionais de vigilância em saúde no município de Campos Lindos para as ações de contenção necessárias, como orientações de isolamento e vacinação dos contatos das pessoas confirmadas. Além disso, a Pasta enviou notas técnicas aos 139 municípios, com as orientações necessárias às áreas de vigilância e de imunização e de julho a agosto de 2025, foram aplicadas quase oito mil doses. Todas as 323 salas de vacinação do Estado estão devidamente abastecidas com imunizantes.
A doença
O sarampo é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, altamente transmissível, por via aérea, ao tossir, espirrar, falar ou respirar. Ao ser contaminado, o paciente tem de sete a 14 dias de período de incubação e a transmissão pode ocorrer entre seis dias antes e quatro dias após o aparecimento dos sintomas que compreendem corpo e febre alta, manchas avermelhadas, tosse, coriza e conjuntivite. Podem ocorrer complicações como pneumonia, encefalite e óbito.
Prevenção
O sarampo tem prevenção por vacinação disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) e o esquema vacinal recomendado é o seguinte:
- Crianças de 6 a 11 meses e 29 dias: dose zero com a vacina dupla viral;
- Crianças de 12 meses: primeira dose (D1) da tríplice viral e, após 30 dias, segunda dose (D2) com a tetraviral (ou tríplice viral + varicela);
- Crianças de 15 meses a 4 anos 11 meses e 29 dias: segunda dose (D2) da tríplice viral, se já vacinadas aos 12 meses;
- Pessoas de 5 a 29 anos: duas doses da tríplice viral, se sem histórico vacinal ou com esquema incompleto;
- Pessoas de 30 a 59 anos: dose única da tríplice viral;
- Trabalhadores da saúde: duas doses da tríplice viral, independentemente da idade.
Além da vacinação, o isolamento é outra forma de evitar a transmissão. Desta forma, a pessoa com suspeita ou confirmação de sarampo deve evitar a ida ao trabalho ou escola por pelo menos quatro dias, a partir da data de aparecimento do exantema, além de evitar o contato com pessoas que são mais vulneráveis à infecção, como crianças pequenas e mulheres grávidas.
Outras medidas para evitar a transmissão são: limpeza regular de superfícies; isolamento domiciliar para a pessoa que estiver com suspeita no período de transmissão; distanciamento social em locais de atendimento de pessoas com suspeita da doença; cobrir a boca ao tossir ou espirrar e o uso de lenços descartáveis e higiene das mãos com água e sabão, e/ou álcool em gel.
Tratamento
Não existe tratamento específico para o sarampo e os medicamentos são utilizados para reduzir o desconforto ocasionado pelos sintomas da doença. A orientação da SES-TO é procurar o serviço de saúde mais próximo, caso apresente os sintomas, para a prescrição médica adequada.
Palmas, 04 de agosto de 2025
Secretaria de Estado da Saúde”