O tarifaço de 50% dos Estados Unidos (EUA) veio com uma série de exceções que excluiu 44,6% das exportações brasileiras ao país, o que faz com que o impacto da medida seja diferente em cada unidade da federação. A Folha de São Paulo fez este levantamento tendo como base os dados da balança comercial do ano passado.
TAXA IMPACTA TUDO O QUE O TOCANTINS VENDE AOS EUA
Conforme o estudo, a nova tarifa de 50% impacta todos os produtos que o Tocantins exporta aos norte-americanos. Carne bovina, peptonas, sebo animal, ossos, gelatina e derivados, todos estão entre as classes sobretaxadas. Apenas Alagoas divide este cenário com os tocantinenses. Ao todo, 22 estados tiveram, pelo menos, 50% da exportação aos EUA afetada com o tarifaço. Outros destaques são: Acre (99%), Amapá (99%), Ceará (98,6%), Rondônia (98,5%), Paraíba (98,25%) e Paranã (96%).
EUA REPRESENTA POUCO PARA O ESTADO
Apesar de todos os produtos que o Tocantins envia aos EUA serem alvos da sobretaxa, o próprio mercado norte-americano representa apenas 3% de toda a exportação tocantinense. Conforme já abordado pela CCT, é a China que é a principal parceira comercial do Estado e para onde foi 61,4% de tudo o que foi exportado no 1º semestre deste ano. Os Estados Unidos sequer está entre os cinco primeiros.
CEARÁ É O PRINCIPAL IMPACTADO
Conforme o balanço da Folha de São Paulo, o Ceará é quem mais sofre com o tarifaço aplicado pelo presidente dos EUA, Donald Trump. Ao todo, 98,6% do que exportam foram sobretaxados e, além disto, os norte-americanos representaram 45% de toda a exportações do estado no ano passado.
Confira abaixo o impacto em cada estado brasileiro:
Confira: