BOA NOTÍCIA EM MEIO AO TURBILHÃO
Em meio ao turbilhão em que se envolveu com a história do vazamento dos áudios no final de semana, a senadora Dorinha Seabra Rezende (UB) tem para comemorar o resultado da Paraná Pesquisas, levantamento realizado entre os dias 8 e 13 e que, na modalidade estimulada, a coloca com 36,7% contra 16,6% para o vice-governador Laurez Moreira (PDT), 13,4% para a ex-prefeita de Palmas Cinthia Ribeiro (PSDB), 11,7% para o presidente da Assembleia, Amélio Cayres (Republicanos), e 5,2% para o ex-senador Ataídes Oliveira (DC). Foram ouvidos 1.510 eleitores de 59 municípios. O grau de confiança da pesquisa é de 95% e a margem estimada de erro é de aproximadamente 2,6 pontos percentuais para mais ou para menos.
OUTRO CENÁRIO
Só considerando um cenário com três nomes, o resultado seria o seguinte: Dorinha, 43,8%; Laurez, 20,9%; e Amélio, 12,8%. São 15,1% de brancos e nulos; e 7,4% não sabem ou não opinaram.
VITÓRIA TAMBÉM NO 2º TURNO
Num cenário de segundo turno, Dorinha venceria Amélio (55,3% contra 21,3%) e Laurez (53,4% e 26,6%).
71% DE INDECISOS
Mas a modalidade espontânea mostra que não há nada decidido. Dos entrevistados, 71,1% não opinaram ou não sabem em quem votar.
APROVAÇÃO DE 79%
Quem apareceu bem na foto foi o governador Wanderlei Barbosa (Republicanos), com 79% de aprovação. Dos entrevistados, apenas 15,9% reprovam a gestão.
ORÇAMENTO MENOR QUE EMENDA

Levantamento do jornal Folha de S.Paulo mostra que, no Tocantins, 4 de cada 5 municípios têm orçamento menor do que o total de emendas parlamentares de um único deputado federal ou senador. Isso significa que 80,2% dos municípios tocantinenses estão nesta situação. Ou seja, dos 139 municípios, 111 tem orçamento menor do que o valor das emendas individuais de um congressista. É o maior índice do Brasil. Em segundo lugar vem o Piauí com 67,3%.
R$ 68, 5 MI PARA SENADOR E R$ 37,1 MI PARA DEPUTADO
Cada um dos 81 senadores tem neste ano R$ 68,5 milhões para emendas (valor superior ao orçamento de 2.291 cidades brasileiras), e cada um dos 513 deputados, ao menos R$ 37,1 milhões (acima de 712 cidades). A execução dessas verbas pelo Executivo é obrigatória, e ao menos metade precisa ir para a saúde.
OPOSIÇÃO FRACA

Na entrega da reforma e ampliação do Colégio Militar do Estado Professora Maria Guedes, em Palmeirópolis, na manhã desta segunda-feira,18, o governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) chamou de “fraca” a oposição a ele e explicou: “Porque não tem a coragem de trabalhar. Se eu estivesse na oposição e visse trabalho sendo feito, reconheceria”. A informação é do jornalista Wesley Silas, do site Atitude, de Gurupi. “Dizem que serei cassado diariamente, mas lidamos com isso desde que assumi o governo. Eles previram que eu não tomaria posse, que não seria eleito.”
EMBATE I

Na sessão da Câmara de Palmas nesta terça-feira, 18, promete pegar o fogo o debate sobre a merenda escolar. A Prefeitura de Palmas contratou, com dispensa de licitação, empresas de fora para fornecer ingredientes para a alimentação dos alunos. Produtores e empresários palmenses estão descontentes e se movimentam. O debate já ocorre no grupo de WhatsApp dos vereadores. Os governistas apontam a necessidade de melhora da merenda escolar da rede municipal, que dizem não ser boa por conta dos baixos aportes feitos até agora pelos governos federal e municipal.
EMBATE II

Também na Assembleia, o clima promete ser quente com o rompimento “oficializado” entre o governador Wanderlei Barbosa e a deputada estadual Janad Valcari (PL). Expectativa total para a estreia dela com o oposição ao Palácio.
LIBERDADE DE IMPRENSA

O jornalista Ricardo Fernandes, diretor do portal Diário Tocantinense, de Colinas, registrou boletim de ocorrência denunciando ataques virtuais, ameaças e ofensas contra ele, sua equipe e familiares, após a publicação de matérias que questionavam a legalidade de pagamentos e condutas da prefeitura local. O caso gerou manifestação do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado (Sindjor), que enviou nota de solidariedade e encaminhou a denúncia ao Ministério Público. A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) também repudiou os ataques e defendeu a liberdade de imprensa. Segundo Ricardo, o Ministério Público Federal (MPF) e a Fundação Vladimir Herzog passaram a acompanhar a situação e oferecer apoio institucional a ele.