Coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), a Operação Shamar foi concluída no Tocantins com 544 diligências realizadas, entre acompanhamento de medidas protetivas, cumprimento de mandados de busca e apreensão e atendimento às vítimas. Ao todo, 121 pessoas foram presas, sendo 102 em flagrante,17 por mandado de prisão preventiva e duas por descumprimento de mandados. Também foram conduzidos à delegacia 65 suspeitos, entre adultos e menores. A operação realizada 1º de agosto e 4 de setembro contou com o emprego de 44 policiais e 12 viaturas, realizando um trabalho integrado e focado tanto na repressão quanto na prevenção da violência doméstica.
AÇÕES EDUCATIVAS
Nas ações educativas, 163 panfletagens foram realizadas, alcançando 15.065 pessoas, além de dez campanhas em mídia digital com mais de 96 mil visualizações. Palestras em escolas, associações e comunidades totalizaram 213 eventos, com público estimado em 17.024 pessoas. Os esforços visam sensibilizar a população e fortalecer a rede de proteção contra a violência doméstica.
BOLETINS DE OCORRÊNCIA PELAS POLÍCIAS CIVIL E MILITAR
Foram registrados 2.362 boletins de ocorrência pelas Polícias Civil e Militar; e 241 inquéritos policiais foram concluídos com autoria identificada. Além disso, 611 medidas protetivas de urgência foram acompanhadas e 213 solicitadas, reforçando o compromisso das forças de segurança com a proteção das vítimas.
DENÚNCIAS
A Central de Atendimento à Mulher está disponível pelo telefone 180 para auxiliar mulheres vítimas de violência. As denúncias são sigilosas, com atendimento 24 horas por dia, todos os dias da semana, incluindo feriados. Um canal de denúncia que tem sido amplamente utilizado e que permite solicitar medidas protetivas de urgência é o aplicativo Salve Mulher, disponível para o sistema Android e é a única ferramenta no Brasil disponível para download em telefones celulares. O aplicativo oferece a possibilidade de obter informações sobre os diferentes tipos de violência contra a mulher (física, patrimonial, psicológica, sexual e moral), além de realizar denúncias, inclusive de forma anônima. O aplicativo Salve Mulher facilita a solicitação de medidas protetivas, agilizando o processo de proteção para as vítimas.
PREVENÇÃO E REPRESSÃO NA OPERAÇÃO
O secretário da Segurança Pública, Bruno Azevedo, destaca a importância da atuação integrada entre prevenção e repressão na operação. “Combater a violência contra a mulher exige compromisso constante e ações efetivas. Estamos trabalhando para garantir que as vítimas recebam proteção imediata e os agressores sejam responsabilizados. Além disso, reforçamos a conscientização da comunidade para fortalecer a rede de apoio e estimular a denúncia, porque somente assim podemos enfrentar esse grave problema”, evidencia.
ATUAÇÃO PREVENTIVA E EDUCATIVA NAS COMUNIDADES
O diretor do Sistema Integrado de Operações (Siop), delegado Anderson Casé, enfatiza que o êxito da operação resulta da atuação preventiva e educativa nas comunidades. “Levar informação e conscientização para a população é fundamental para quebrar o ciclo da violência contra a mulher. Por meio dessas ações, conseguimos aproximar as forças de segurança da comunidade, fortalecer a rede de proteção e estimular a denúncia, garantindo que mais mulheres tenham acesso à ajuda que precisam”, ressalta.

