Mauro Carlesse (PHS) tomou posse no fim da manhã desta segunda-feira, 9, como governador do Tocantins para o mandato tampão de seis meses. Em curto discurso, o chefe do Executivo fez questão de pregar a união com a Assembleia Legislativa e agradeceu nominalmente todos os deputados estaduais. “Precisamos esquecer política e eleição e fazer deste Estado o melhor do Brasil”, defendeu.
“Contamos com eles todos [os deputados]. Nós no Executivo precisamos da Assembleia. A população entende que o Parlamento e o governo do Estado tem que caminhar juntos para beneficiar a comunidade”, acrescentou o gestor humanista.
O governador também falou da pouca experiência política que teve antes de chegar ao Palácio Araguaia e, neste sentido, agradeceu os colegas de Parlamento pelo auxílio em sua primeira experiência em cargo público. “Eu tive a confiança e alegria de ter estes parceiros me orientando. Eu fui aprendendo com eles”, afirmou Mauro Carlesse.
Bem humorado, o gestor humanista ainda chegou a lembrar do caso em que ficou preso na Assembleia Legislativa, resultado de uma briga judicial por pensão alimentícia. Mauro Carlesse se auto-denominou como o “primeiro morador” do Parlamento. “Foi um momento difícil, mas superamos”, comentou.
Barbosa assume vice-governadoria
Apesar de ter revelado preferir permanecer na Assembleia Legislativa, Wanderlei Barbosa (PHS) decidiu assumir como vice-governador. Em discurso, o político disse que toma posse “sem nenhuma tristeza”. “É uma alegria para mim estar assumindo uma nova missão”, afirmou. Barbosa afirmou ainda que a missão do mandato é “fazer com que o tocantinense volte a confiar no aparelho público”.
A mesa de honra da solenidade foi ocupada pelos presidentes do Tribunal de Contas (TCE), conselheiro Manoel Pires; do Tribunal de Justiça (TJTO), Eurípedes Lamounier; do chefe da Defensoria Pública (DPE), Murilo da Costa; do presidente da Associação Tocantinense de Municípios (ATM), Jairo Mariano; do procurador de Justiça José Omar; do presidente da Ordem dos Advogados, Walter Ohofugi; do senador Ataídes Oliveira (PSDB), dos deputados federais Carlos Gaguim (DEM), Dorinha Seabra (DEM), César Halum (PRB) e Lázaro Botelho (PP).
Diplomação
Antes da solenidade de posse, Mauro Carlesse e Wanderlei Barbosa foram diplomados pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). O curto evento foi marcado pelo discurso do presidente da Corte, o desembargador Marco Villas Boas. “Que possamos reestruturar e replanejar os caminhos deste Estado. Não só para resolver problemas circunstanciais, mas com perspectiva de busca da estabilidade de gestão”, disse o magistrado;
“Os políticos precisam compreender que o exercício do poder não é apenas um ato político ou de vaidades, é preciso trabalhar com planejamento estratégico muito bem definido e delineado. Hoje não há mais espaço para amadores ou para arroubos políticos, politicagem no exercício do poder, o que nós esperamos são gestores comprometidos com a administração pública, comprometidos com os serviços que devem ser prestados ao povo, com o exercício de cada função essencial para que de fato o homem seja feliz ou tenha perspectiva de felicidade”, acrescentou.
A diplomação é o ato pelo qual a Justiça Eleitoral atesta quem são, efetivamente, os eleitos e os suplentes, realizando a entrega do diploma devidamente assinado. Com o ato, os eleitos se habilitam a exercer o mandato que postularam, mesmo que haja recurso pendente de julgamento, pelo qual se impugna exatamente a diplomação.
Compuseram a mesa de honra da diplomação os membros da Corte Eleitoral e dos presidentes da Assembleia Legislativa, Luana Ribeiro (PSDB); do Tribunal de Justiça, desembargador Eurípedes Lamounier; e da Ordem dos Advogados do Brasil, Walter Ohofugi. Participaram do evento o presidente da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale), Ciro Simoni; a presidente da Associação de Magistrados do Tocantins (Asmeto), juíza Julliane Freire Marques, o juiz auxiliar do TRE, Márcio Gonçalves, a prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro (PSDB), deputados federais e estaduais, além de autoridades militares, dos poderes executivo e legislativo.