O governador Mauro Carlesse (PHS) visitou nesta terça-feira, 17, o prefeito de Paraíso do Tocantins, Moisés Avelino (MDB). O encontro acontece um dia depois do emedebista declarar apoio à reeleição do senador Vicentinho Alves (PR) e revelar certa insatisfação dentro do Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Membros da Agência Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto) também marcaram presença.
A comunicação do município confirmou que política foi um dos assuntos tratados na reunião, além de temas “pertinentes” ao Palácio Araguaia e outras pautas “de interesse da população paraisense”. Moisés Avelino classificou a conversa como “bastante proveitosa”, acrescentando que a visita de cortesia de Mauro Carlesse “é importante para fortalecer o município”.
O governador visitou Moisés Avelino ao lado do presidente da Ageto, Virgílio Azevedo; do superintendente da agência, Adelmo Vendramini; e dos servidores Dedé Benício e Valdeci Nogueira, além do assessor Marcos Gonçalves. Do lado paraisense estiveram presentes o vice-prefeito Celso Morais (MDB), o vereador João Camargo (PV) e o secretário municipal de Infraestrutura, Ubiratan Carvalho.
Apoio a Vicentinho Alves
Moisés Avelino recebeu o governador um dia depois de marcar presença no lançamento da pré-candidatura à reeleição do senador Vicentinho Alves. O republicano foi adversário de Mauro Carlesse na eleição suplementar de junho e foi derrotado. Para o pleito de outubro, o parlamentar vai tentar permanecer no Senado Federal e já não esconde que busca vaga na chapa de Carlos Amastha (PSB).
“Sou amigo do Vicentinho Alves. Vou votar nele para senador, vou ajudá-lo”, disse Moisés Avelino à imprensa ao ser questionado sobre a presença dele no evento do republicano. Entretanto, o prefeito não quis comentar sobre as articulações ou sobre a possível aliança do parlamentar e do MDB com Amastha. “O resto vou observar depois”, acrescentou. O paraisense não é simpático ao ex-prefeito de Palmas e já fez duras críticas ao pré-candidato ao governo.
“Não sou chamado para nada”
Na ocasião, Moisés Avelino demonstrou certo descontentamento com o MDB, apesar de negar e dizer que a insatisfação é na verdade de “alguns” correligionários com ele e não ao contrário. “Estou dentro do partido igual quarto de empregada, lá na periferia. Não sou chamado para nada, não tenho dado palpite, não tem me procurado e estou quieto lá no meu canto”, comentou. Entretanto, o prefeito negou a possibilidade de deixar a legenda.