O Partido dos Trabalhadores (PT) realizou na noite desta quinta-feira, 2, o encontro estadual de tática eleitoral que confirmou a indicação do deputado estadual Paulo Mourão (PT) ao Senado Federal e o apoio a Márlon Reis (Rede) para o governo do Estado. Presente no evento, o pré-candidato do Rede Sustentabilidade fez discurso contra o que chamou de “oligarquia”.
“Chegou a hora de mudar a maneira que se fez política. Nós podemos fazer uma ampla frente partidária e em outubro nos orgulhar de começar um novo período. Vencer as oligarquias é fundamental para que as pessoas passem a ter uma representação adequada para efetivar a participação de forma direta ou indireta dos tocantinenses”, disse Márlon Reis em discurso.
Ele está sendo muito criticado nas redes sociais e perdendo aliados da eleição suplementar pelas alianças que vem costurando. A principal é a vaga de senador para o grupo da senadora Kátia Abreu (PDT), que iria para o filho dela, o deputado federal Irajá Abreu (PSD). Caso ele seja eleito, o Tocantins terá um fato inusitado: mãe e filho terão duas das três vagas do Estado no Senado.
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Indicado ao Senado Federal, Paulo Mourão demonstrou confiança no projeto em aliança com o Rede. “Aqui temos famílias de homens e mulheres que não se vendem, aqui existe sonhos e estamos entregando em suas mãos porque acreditamos que dessa vez não iremos nos envergonhar. Vamos sair nas ruas e discutir. Dessa vez o tocantinense vai construir o Estado que sonhou e a história vai se complementar”, disse o deputado.
“Nosso partido está empenhado, junto com seus militantes, para construir as candidaturas que representem a população tocantinense”, finalizou o presidente do partido dos Trabalhadores do Tocantins, deputado estadual José Roberto.
Além do apoio a Márlon Reis e a indicação de Paulo Mourão, o PT do Tocantins também defendeu o ex-vereador de Paraíso do Tocantins Luís Antônio para a vaga de segundo suplente. Os delegados do partido também deliberaram que no domingo, 5, durante a convenção será decidido com quem a chapa de proporcionais – deputados estaduais e federais – irá coligar.