A pré-campanha para o governo do Tocantins já está marcada pela presença de dois prefeitos. Carlos Amastha (PSB), de Palmas, e Ronaldo Dimas (PR), de Araguaína, já confirmaram a intenção de disputar o Palácio Araguaia. Entretanto, se quiserem de fato brigar pelo comando do Estado, deverão deixar a gestão de suas respectivas cidades até o dia 7 de abril. E só vale renúncia, não há espaço para afastamento.A data é o prazo final de desincompatibilização para o caso deles, estabelecido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Amastha já garantiu no Carnaval da Fé que vai entregar o comando do município à hoje prefeita em exercício, Cinthia Ribeiro (PSDB), em abril. O pessebista, inclusive, já deu dia e hora: às 8h45 de 3 de abril. Dimas está construindo a pré-candidatura, se diz animado, mas ainda não sinalizou se realmente renunciará para entregar a prefeitura ao vice, Fraudneis Fiomare (PSB), hoje também prefeito em exercício.
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Os chefes do Poder Executivo que pretendem se candidatar devem renunciar ao cargo até seis meses antes do pleito, que em 2018 acontece no dia 7 de outubro. Por outro lado, o prazo não se aplica aos que buscam à reeleição e parlamentares. O governador Marcelo Miranda (MDB), os senadores Ataídes Oliveira (PSDB) e Kátia Abreu (sem partido), o presidente da Assembleia Legislativa, Mauro Carlesse (PHS), o deputado estadual Paulo Mourão (PT) – também pré-candidatos – não precisarão deixar suas posições caso se candidatem.
Secretários municipais ou estaduais que pretendem disputar as eleições deste ano também devem se desincompatibilizar em até seis meses antes do pleito. Outros dois nomes buscam viabilizar uma candidatura ao Palácio Araguaia, o empresário Marcos Sousa (PRTB) e o advogado Marlon Reis (PRTB). Sem cargos públicos, ambos só precisam estar filiados a um partido político também até o dia 7 de abril para estarem aptos a concorrer o governo do Tocantins. O TSE disponibilizou em seu site uma lista de casos em que a desincompatibilização é necessária.
Outras datas
O calendário definido pelo TSE ainda estabelece que as convenções partidárias para deliberar as candidaturas deve acontecer de 20 de julho a 5 de agosto. Já o prazo para registrá-las na Justiça Eleitoral termina no dia 15 de agosto. A propaganda fica liberada no dia seguinte.
Registradas as candidaturas, a Justiça Eleitoral terá até o dia 17 de setembro para julgar todos os pedidos de registro de candidatos.
Não só os políticos devem ficar ligados no calendário. Segundo o TSE, os eleitores tem até 9 de maio para requerer o título, alterar dados cadastrais ou fazer a transferência do domicílio eleitoral.