A Câmara de Palmas está com um elefante na sala. O Legislativo realizou seu concurso este ano, através da Comissão Permanente de Seleção (Copese), da Universidade Federal do Tocantins (UFT), mas não pode pagar pelo serviço, apesar de o dinheiro estar no caixa.
Como a Câmara não é ordenadora de despesas, os mais de R$ 659.448, recolhidos dos mais de 6 mil inscritos, estão numa conta específica da Prefeitura de Palmas. No entanto, não foi feito nenhum convênio com o município, que, assim, não pode repassar o recurso para o Legislativo nem para a UFT.
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O Legislativo já pagou R$ 390 mil pelo serviço com recursos próprios e essa segunda parcela deve ser paga com o arrecadado das inscrições.
A busca de uma solução jurídica para o impasse será uma das pautas dos vereadores com a prefeita Cinthia na reunião desta terça-feira, 23, às 17 horas.
O que está intrigando um vereador é como a Comissão Especial do Concurso, criada justamente para regulamentar todo o certame, o que inclui pensar como pagar o prestador de serviços, não previu o convênio necessário para o pagamento da Copese.
A comissão era composta pelos vereadores Etinho Nordeste (PTB), Gerson Alves de Sousa (PSL), Laudecy Coimbra (SD), Tiago Andrino (PSB) e Filipe Fernandes (PSDC).